Passavam das 6 horas quando Bruno Henrique da Silva Neves invadiu a loja de conveniência do City Posto para assaltar. Entre os funcionários do estabelecimento, também estavam alguns clientes. Segundo testemunhas, assim que o assaltante entrou no local houve uma correria dentro da loja. Clientes e empregados tentavam se esconder do marginal, que aparentava estar descontrolado. “Ele gritava muito. Eu estava no fundo da loja e achei que era alguém reclamando de alguma coisa. Quando entrei na área de atendimento, ele apontou o revólver para mim e disse para ficar calada e não fazer nada. Também escutei tiros. Foi um terror. Tive muito medo”, disse Edna Donizete Souza Milane, supervisora da loja de conveniência.
Outras pessoas que estavam dentro do estabelecimento ficaram apavoradas com a ação criminosa. “Tinha acabado de entrar quando o cara (sic) entrou. Ele gritava que queria o dinheiro. Foi uma cena que jamais vou esquecer. Assim que ele foi para cima das funcionárias, saí correndo. A polícia estava na porta e pedia calma. Olha, é coisa que a gente só vê em filmes”, disse Adriana Aparecida, vendedora e cliente da loja.
Após a negociação e a rendição do assaltante, as vítimas que estavam como reféns passaram por atendimento médico. Antes, a Unidade de Resgate dos Bombeiros esteve no local para os primeiros procedimentos. Assustadas e em estado de choque, as funcionárias não quiseram conceder entrevista. Elas foram encaminhadas para atendimento e depois levadas ao plantão policial.