22 de dezembro de 2025

Mãe e padrasto do menino Daniel Rezende são indiciados por morte


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INVESTIGAÇÃO - Imagem de arquivo mostra a mãe e o padrasto do menino abraçados durante enterro em janeiro

Foram indiciados, na manhã de ontem, a mãe e o padrasto do menino Daniel Henrique de Souza Rezende, 2, que morreu no dia 6 de janeiro, deste ano, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) Pediátrico do Hospital das Clínicas Unidade de Emergência de Ribeirão Preto em decorrência de um traumatismo crânio-encefálico provocado por maus-tratos.

A delegada da DDM de Ribeirão Preto, Maria Beatriz de Moura Campos, disse que o laudo do IML apontou maus-tratos. “Também apreendemos na casa da mãe da criança um chinelo cujas marcas coincidem com as existentes nas nádegas da criança.” Segundo a delegada, eles (a mãe e o padrasto) negam que tenham batido em Daniel. “Diante das provas, eles alegam que agora só se manifestarão em juízo.”

De acordo com a delegada, o casal se mudou para Serrana após a morte de Daniel. A reportagem tentou entrar em contato com os acusados, sem sucesso. Em janeiro, o padrasto de Daniel, o eletricista Fábio Minchio, 31, disse ao Comércio que a criança teve uma convulsão. “A mãe dele (Ana Aparecida de Souza) foi ao supermercado e eu fui dar banho nele, quando o bebê de cinco meses chorou e fui vê-lo. Ouvi um barulho e quando voltei o Daniel estava sentado. Não sei se ele bateu a cabeça. Quando fui secá-lo percebi que ele foi ficando mole e começou a ter uma convulsão”, disse Minchio.