Todos os dias, os funcionários que erguem o Condomínio Franca Garden chegam antes das sete horas da manhã. Antes de pegar as ferramentas de trabalho, tomam café da manhã no refeitório, construídos com madeira e telha eternite no canteiro de obras.
Oferecido pela MRV, a pequena refeição consiste em pão com manteiga e/ou recheado com presunto e mussarela ou mortadela, leite ou café. Eles também ganham uma fruta - laranja, maçã ou banana.
A maioria dos operários leva marmita para o almoço. Elas ficam acondicionadas em marmiteiros, que são estruturas de dois andares, com suportes, cobertos com água, que são ligados na rede elétrica para, a partir das 9 horas, esquentar a comida em banho maria até 11 horas, quando as equipes param o serviço para almoçar.
Quem não leva marmita de casa pode comprar um prato feito ou marmitex por R$ 6 preparados na cozinha construída anexa ao refeitório. Com marmita ou marmitex, todos têm que almoçar no refeitório.
Durante e após o almoço, a televisão fica ligada no canal de esportes. Além de assistir à TV, os operários aproveitam o pós-almoço para bater papo ou tirar um cochilo. O refeitório tem paredes revestidas de azulejos, pias e bancadas de mármore e fogões industriais.
“Seguimos as regras da ANR-18, do Ministério do Trabalho, que exige os refeitórios e outros detalhes de estrutura”, disse o engenheiro civil Lúcio Limonti Taveira, um dos responsáveis pela obra.
Outra regra observada no canteiro é o uso de equipamentos de segurança, mesmo pelos visitantes. Para circular pelo canteiro de obras do Condomínio Franca Garden é obrigatório o uso de capacetes. O número de banheiros-vestiários também segue as normas do Ministério do Trabalho: um banheiro para cada dez funcionários e um chuveiro para cada 20 pessoas, todos instalados em containeres. O escritório está montado no salão de uma das quatro futuras áreas de lazer do complexo.
Para facilitar e agilizar a comunicação dentro do condomínio, os funcionários da parte administrativa adotaram rádios walk talk. São 20 aparelhos ligados dez horas por dia. Para não haver confusão de nomes, cada funcionário foi apelidado com um código, F1, F2, F3 etc.
“Os apelidos facilitam a comunicação porque temos muitas pessoas com nomes repetidos e não usamos códigos com final três e seis para não dar confusão na hora de falar porque são números parecidos”, disse o engenheiro Lúcio.