A volta por cima no NBB 3 é o exemplo para que o Vivo/Franca possa brigar de igual para igual com os adversários e lutar pelo título da atual temporada do torneio nacional. Em sua terceira temporada consecutiva na equipe francana, o pivô Ricardo Probst atendeu à reportagem do GCN e falou da expectativa para o ano de 2012, o atual momento do time no NBB, do desligamento do pivô Babby e da nova empreitada na sua vida pessoal: empresário calçadista.
Segundo Probst, as mudanças de jogadores, aliado ao desentrosamento, atrapalhou o rendimento do time em quadra nos últimos meses. “A grande virtude de Franca sempre foi a força coletiva. No Paulista, chegaram o Brian Woodward e o Rafael Babby. Aí tem os trâmites com documentação e visto de trabalho para o Brian jogar. Depois, ele se lesionou”, declarou. “No NBB, veio o Johnson, depois dispensado logo após o desligamento do Babby. Agora a chegada do pivô sérvio. Isso é complicado, já que o sistema de jogo do nosso time valoriza mais o coletivo do que o individualismo”.
Companheiro de quarto do pivô Rafael Babby em jogos fora de Franca, Ricardo revelou que a decisão tomada por ele foi acertada. Só assim ele poderá se recuperar dos problemas particulares. “O jogador não consegue desvincular os problemas extra quadra. Esses problemas pessoais atingiram a parte física e atrapalharam seu rendimento. O mérito dele foi reconhecer tudo isso, comunicar a direção e sair para se recuperar”, disse.
Mesmo sem conhecer o novo companheiro - Vuk Ivanovic, 28 -, Probst acredita em uma mudança na característica de jogo do time. “O que vi em um vídeo é que ele (Ivanovic) é um jogador ágil e isso mudará nossa característica, pois faremos uma defesa mais agressiva e rápida”, apontou.
Além das quadras, Ricardo assumiu uma nova empreitada em 2011. O jogador decidiu atacar como empresário e lançou uma loja na internet para venda de sapatênis para números elevados. “Eu também tive dificuldades de achar um número maior. Como estou na terra do calçados, decidi apostar na confecção de sapatênis a um público que calça entre 43 e 49, ou seja, tem pés fora da medida considerada normal. Muitos atletas do próprio basquete, vôlei e handebol têm procurado o site”, afirmou Probst. Uma empresa da cidade é quem fabrica o calçado que está no mercado há três meses através do site www.probs7.com.br.