17 de dezembro de 2025

Morre aos 60 anos a professora de educação artística Terezinha Borges


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A professora Terezinha Borges foi sepultada ontem, no Cemitério da Saudade

 

Morreu no final do domingo, 22, a conhecida e respeitada professora Terezinha Meire Borges, aos 60 anos. Há semanas vinha convivendo com crises de hipertensão. Passou a sofrer desconfortos físicos e vários exames não conseguiram diagnosticar uma causa que pudesse ser tratada de forma a melhorar sua qualidade de vida. Na sexta-feira, 20, foi acometida por um aneurisma na aorta e imediatamente levada a complicada e demorada cirurgia no Hospital do Coração. Não conseguiu se recuperar.
 
Era filha do casal Júlio Borges de Freitas e Ilda. Foram seus irmãos, Eurípedes, casado com Nádia; Maria Ângela, a Susy, casada com José Chiachiri (ela, responsável pela Oficina de Professores do programa Jornal Escola do GCN Comunicação e ele, articulista do caderno Nossas Letras do Comércio da Franca); e Júlio Cezar, casado com Maria Elisabete. Esteve casada com Vanderlei Simões e, do enlace, nasceram Douglas, Lara, casada com Acácio Taveira, e Luciana, casada com Marcos Batista. Dos casamentos dos filhos, tornou-se avó de Caroline, Júlio César, Lívia Elma, Maiana, Thalia e Amanda.
 
“Era uma guerreira”, segundo Susy disse ao Comércio. Após o fim do casamento, formou-se professora pela Unifran e assumiu aulas de educação artística no município. Tornou-se referencial. Preparou várias gerações de alunos na escola “Antônio Sichierolli”. Atuou também no CESUM - Centro de Ensino Supletivo Municipal. Criou os filhos incentivando-os ao estudo. Para ela, ainda segundo a irmã, “a educação era a coisa mais importante da vida”. Deu aulas até a segunda-feira, 16. Tinha encaminhado sua papelada de aposentadoria há meses. O benefício foi oficializado exatamente no dia da cirurgia a que precisou se submeter. “Minha irmã não soube o que seria descansar do trabalho de sua vida”, disse Susy.
 
O talento de excelente professora de educação artística - seus alunos confirmaram durante o velório - Terezinha baseava também em seu espírito de artista. Adorava pintar e esculpir. Não vendia o que produzia. Presenteava suas amizades e decorava seu lar, “como boa dona de casa que era”, recordou-se a irmã. “Podia-se sabê-la, nas - poucas - horas vagas, dedicando-se ainda a tricô e crochê. Não parava nunca”.
 
De algum tempo para cá, aguardando a aposentadoria, passou a frequentar a indústria de bolsas do filho Douglas, arriscando-se como designer de modelagens e enfeites. Ia muito bem, segundo a família. 
 
Seu velório aconteceu no São Vicente de Paulo. O sepultamento se deu às 17 horas de ontem, no Cemitério da Saudade.

 

CATÓLICA

S. Bartolomeu, Apóstolo