17 de dezembro de 2025

Morreu ‘Padrinho’, ex-gerente de banco, empresário e esportista


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Wilson Ferreira Silva, o “Padrinho”, foi sepultado ontem, no Cemitério da Saudade

Morreu às 4 horas de ontem, 4 de agosto, em sua casa, Wilson Ferreira Silva, tratado por “Padrinho” pela maioria de seus conhecidos. Tinha 88 anos. Há alguns meses lutou contra uma pneumonia. Condição física própria da idade, não resistiu a sequelas da doença.

Dono de grande rede de relacionamentos, viveu com sua mulher Helena Volpe Ferreira - com quem esteve casado por 65 anos e agora deixa viúva - intensa proximidade às causas comunitárias e de benemerência francanas, principalmente a partir de Lions e Serra Clube, que integraram.
 
Tiveram 4 filhos (Luiz Gonzaga, casado com Silvia; Marcos Wilson, casado com Alba, Mauro, casado com Atalie – ambos articulistas do caderno Nossas Letras e colaboradores deste Comércio da Franca –; Lucilene, casada com Hélvio José de Paula; Marilene, casada com Luís Hamilton, e Olavo, desquitado, já falecido), netos e bisnetos. São seus irmãos Luiz Carlos, Vagner (que, espelhados nele, tornaram-se funcionários do Banespa e, nesta instituição se aposentaram); Altair, falecido; e Álvaro, o Alvinho, dono de tradicional banca de jornais na praça da Igreja Santo Antônio.
 
Em sua juventude, após formar-se contador (“guarda-livros”, como dizia), dedicou-se a ser bancário, conforme contou seu irmão, Luiz Carlos, ao Comércio. Ingressou no Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais da cidade de Araguari (MG). Foi transferido para agência francana e, aqui, testemunhou a modificação da razão social para Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge). Dedicado, galgou todos os postos de trabalho da institutição bancária chegando à gerência e atuando até à aposentadoria.
 
Foi um gerente diferente. Ganhou, no exercício de seu trabalho, o apelido de “Padrinho”. “Apadrinhava mesmo as causas em que acreditava. Participou da construção de histórias de empresas e instituições vencedoras, apoiando cada uma com sua visão diferente, integrada, capaz de propocionar resultados. Fez sucesso na carreira exatamente por causa de seu jeito diferente de tratar clientes e apoiá-los nos momentos necessários”, disse Luiz Carlos. Também segundo o irmão, “Padrinho” foi representante comercial de couros – atuava para o Cortume Campineiro – e, também nesta atividade, disse, “alcançou sucesso”. Após a aposentadoria bancária criou o Cortume São Marcos, que deixou quando problemas de saúde o privaram da visão.
 
Era apaixonado pelo São Paulo Futebol Clube e pela Associação Atlética Francana. Viajou para acompanhar inúmeros jogos de “suas” equipes, sempre de táxi e, na medida do possível, acompanhado por irmãos e amigos. Com a Francana, viveu épocas de intensa proximidade, inclusive como diretor.
 
O corpo foi velado ontem, no São Vicente de Paulo. O sepultamento foi realizado no Cemitério da Saudade.