Na página 3, a poeta Rose Clement fala de um inseto chamado libélula. Muitas crianças conhecem este bichinho pelo nome de “lavadeira”. O corpo da libélula ou lavadeira é dividido em três partes: cabeça, tórax e abdome. Na cabeça se sobressaem dois grandes olhos. O tórax é pequeno e compacto. O abdome é fino e comprido. A libélula possui um par de antenas minúsculas na cabeça. Suas asas são rígidas, ou seja, durinhas. Suas patas são em número de seis.
O comprimento total varia. Há libélulas de 2 cm e outras de 16. Elas estão na face da Terra há mais de 200 milhões de anos. Foi encontrado um fóssil de libélula cuja idade aproximada é de 250 milhões de anos. Estes insetos têm uma característica que as crianças gostam de apreciar: as asas se mantêm perpendiculares ao corpo, seja em repouso, ou em voo. Isto quer dizer que não se dobram ao longo do comprimento do corpo, como acontece com outros insetos. São muito velozes e voam para frente e para trás. Geralmente vivem perto de fontes de água, por isso ganharam o apelido de lavadeiras.
Alimentam-se de moscas, besouros, abelhas, vespas, outros insetos que capturam com habilidade e devoram com total rapidez. Muitas vezes capturam até mesmo outras libélulas. Normalmente só comem organismos vivos, que estejam se mexendo. Mas foram feitas experiências em cativeiro onde na falta de seres vivos comeram sementes e pequeninas folhas.
As libélulas botam ovos na água. Enquanto botam os ovos, o macho fica por perto, para protegê-las. Dos ovos nascem as larvas, que ficam agarradas às pedras mas dentro da água, e evoluem para a forma de ninfa. Quando a ninfa para de crescer, ela se arrasta para fora da água, geralmente assim que amanhece, fixa-se numa planta ou numa pedra e espera as suas asas secarem ao sol. Então as estica e voa, começando a fase adulta. Sua vida é curta: duram poucas semanas.