17 de dezembro de 2025

Infarto mata Téti Fernandes, empresário de factoring


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As cinzas do empresário Téti Fernandes serão sepultadas no Cemitério da Saudade

Morreu às 11 horas de ontem, em seu escritório, Téti Fernandes, empresário do setor de factoring. Foi acometido por infarto fulminante do miocárdio. José Paulo Fernandes – este o seu nome – tinha 71 anos. Era casado com Marli Dionizio há 31 anos. São seus filhos Ana Paula, João Paulo e José Paulo. Segundo informações, Téti passou a última semana em sua concessionária de caminhões em Palmas (TO). Voltou a Franca no início da noite de segunda-feira. Sentia-se bem e animado, conforme disse sua família ao Comércio. Ontem, após o café da manhã saiu para mais um dia de trabalho. Não voltaria para casa.

Seu amigo de décadas, o agropecuarista José Newton Monteiro, disse ao Comércio que “Téti se preparava para deixar a atividade de factoring que exerceu durante a maior parte de sua vida e dedicar-se integralmente à concessionária que abriu no Estado do Tocantins”. A revenda, ligada a um dos principais fabricantes de caminhões do País vinha bem e ele começou a preparar a sucessão familiar que garantiria a continuidade do negócio, principalmente em relação ao filho João Paulo. Conduzia o processo uma escola de empresas de Belo Horizonte, com apoio da Fundação Dom Cabral e a marca de veículos.
 
Sua viúva, Marli, disse ao Comércio que Téti foi um homem que gostava de viver a vida, de viajar, de boas comidas e vinhos. “Viveu como quis. Recomendado a perder peso, sempre se recusou. Entendia que as pessoas são como são e continuava fazendo tudo o que gostava. Meu marido foi, em tudo, determinado e forte”.
 
Ainda segundo José Newton Monteiro, o empresário se preparava também para iniciar negócios na área de construção civil, erguendo prédios de apartamentos em terrenos de seu patrimônio.

O corpo está sendo velado no São Vicente de Paulo até 10 horas de hoje. Após, seguirá, com a família, para São José do Rio Preto. Lá, na capela do Crematório local, será alvo de Ação Ecumênica restrita aos familiares. Permanecerá, cumprindo trâmites burocráticos, até a manhã da quinta, para ser cremado. As cinzas serão transladadas para Franca na mesma quinta-feira e sepultadas no jazigo da família, no Cemitério da Saudade.