
Durante discurso na abertura da 10ª reunião anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), realizada na sexta-feira (4), no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a propor a criação de uma moeda comum entre os países do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A declaração foi feita no primeiro evento oficial ligado à cúpula do grupo, que começa neste domingo (6).
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Segundo Lula, a moeda teria como objetivo facilitar as transações internacionais entre os países-membros e reduzir a dependência do dólar. A proposta, que já havia sido defendida por ele em 2023, voltou à pauta apesar de ter sido retirada das discussões oficiais deste ano para evitar tensões com os Estados Unidos.
A ideia ganha força entre nações que enfrentam sanções ou disputas comerciais com Washington, como China, Rússia e Irã, mas também é vista com cautela por países como o Brasil, que buscam evitar o rótulo de alinhamento automático contra o Ocidente.
Agenda cheia antes da cúpula
Neste sábado (5), Lula tem encontros bilaterais com líderes de países convidados para a cúpula, como Etiópia, Nigéria, Vietnã, China e Cuba. As reuniões acontecerão no Forte de Copacabana, após sua participação no Fórum Empresarial do Brics pela manhã.
O encontro principal entre os líderes do bloco será realizado no Museu de Arte Moderna (MAM), também no Rio. A cúpula termina na segunda-feira (7), e logo depois Lula retorna a Brasília para compromissos com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto.
*Com informações do Estadão
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Comentários
1 Comentários
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jaques campos 06/07/2025Os USA tem usado sua moeda para impor ao mundo sua supremacia, seja para manter a sua enorme estrutura militar ou impor embargos comerciais aos paises que contrariam seus interesses politicos e econômicos. Livrar-se dessas condições eh uma opção legitima.