
Célio Fernandes, conhecido como Celinho, 57, foi diagnosticado com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), uma doença rara que não há cura. Os neurônios dos pacientes acometidos pela doença se desgastam ou morrem e já não conseguem mais mandar mensagens aos músculos. Na saga incessante de suprir suas necessidades da melhor forma possível, a família faz rifas, pizzas, vaquinhas e várias outras ações para levantar valor e ajudar na sua qualidade de vida.
Tudo começou em 2019. Celinho tinha um bar na Vila Rezende (Bar do Celinho), em Franca. Ele sentia muita fraqueza no braço esquerdo, então foi a um neurologista que, com exames, identificou a ELA. A doença é degenerativa e sem cura. A luta persiste todos os dias.
No início, após o diagnóstico, ele sentia muitas dores e fraquezas no lado esquerdo do corpo e coluna. Com o passar do tempo, foi tendo dificuldades na respiração. Seus membros foram atrofiando e a doença começou a afetar o lado direito.
Mesmo com as dificuldades, Célio nunca quis parar de trabalhar, tentou até o último instante possível, sempre com ajuda de sua mulher Erni Fernandes e sua filha Bruna Fernandes, que dão total suporte. Mas a doença tem avançado de forma rápida e o deixou na cama.
Encaminhado ao HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto para acompanhar a evolução da doença, foi destinado para fazer tratamento paliativo no Hospital do Coração, em Franca. Na unidade, fez acompanhamento com fisioterapia, fonoaudiólogo, nutricionista, terapia ocupacional e psicólogo.
Célio chegou a ir por um tempo até o hospital, mas com o avanço da doença não foi mais possível. “Quando precisamos levá-lo para algum lugar, ele fica muito ruim, muito exausto, atrapalhando ainda mais seu processo. Então, optamos por fazer o tratamento em casa, para não judiar tanto”, disse a filha Bruna.
Em 2023, Célio teve uma pneumonia, que agravou sua situação. Ele precisou fazer uma traqueostomia e faz uso contínuo de Bipap - aparelho que funciona como um respirador mecânico. Desde então, vive em estado vegetativo. O diagnóstico dos médicos é de que não há expectativa de melhora.
A família faz várias ações para ajudar com os custos dos profissionais que o acompanham. Sua mulher Erni fica totalmente por conta dos cuidados com o marido, precisou deixar o trabalho, mas há funções que ela precisa do auxílio de profissionais, como fisioterapeutas e fonoaudiólogos, cuidador para ajudá-lo com o banho, entre outros. Afirmam que, em média, os gastos mensais são de R$ 5 mil a R$ 6 mil.
As pessoas que desejam mais informações sobre como ajudar Celinho podem contatar a filha Bruna Fernandes, através do telefone (16) 99128-1037.
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