As obras de recuperação do viaduto Charles Schnneider, mais conhecido como viaduto da CTI, que fica na região central de Taubaté, não foram retomadas no início de dezembro, como previsto.
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Em agosto, sob a alegação de que o governo estadual atrasou um repasse de R$ 450 mil, a Prefeitura decidiu suspender o contrato com a empresa Jatobeton. A suspensão seria por 120 dias, a contar de 9 de agosto. Mas o prazo acabou na última sexta-feira (6) e o estado ainda não fez o pagamento.
Questionada pela reportagem, a Prefeitura afirmou que "solicitou, em consenso com a construtora, a prorrogação da paralisação, tendo em vista que o governo do estado ainda não efetuou o repasse dos recursos do convênio".
Já o governo estadual afirmou nessa quinta-feira (12) que "a documentação referente à licitação da obra em questão, cuja contratação e execução são de responsabilidade da Prefeitura de Taubaté, foi aprovada no início deste mês", e que, "cumprida a etapa inicial do convênio, a primeira parcela, no valor de R$ 450 mil, será liberada nos próximos dias". O estado alegou ainda que, "além das restrições impostas pela vigência da legislação eleitoral, o referido convênio foi aditado e foi necessário um prazo maior para cumprir os trâmites legais".
Viaduto.
A obra, que teve início no dia 14 de maio e está suspensa desde agosto, irá custar R$ 2,643 milhões, sendo R$ 1,5 milhão do governo estadual e R$ 1,143 milhão do município.
O prazo para execução é de 180 dias, sem contar o tempo da paralisação dos serviços. Segundo a Prefeitura, a obra avançou 28% antes de ser suspensa, e a Jatobeton recebeu R$ 255 mil até agora. "Foi realizado o serviço de lixamento, limpeza, tratamento de armaduras, recomposição de armaduras em áreas com elevado grau de corrosão, injeções de resina estrutural epóxi em trincas, estucamento e pintura, no primeiro trecho do viaduto (início até o 2º pilar próximo da linha férrea), e lixamento de metade da escada", listou a Prefeitura.
"Falta a realização dos mesmos serviços no trecho após a linha férrea, próximo ao prédio da Vigilância Sanitária e o trecho acima da linha férrea. Após a conclusão da etapa de recuperação da estrutura, restará a abertura das juntas, para posterior macaqueamento da estrutura e troca do sistema de apoio", concluiu o município.
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