Bauru sediará o Fórum Regional de Cidades Antirracistas neste sábado (30), das 8h às 14h. A edição faz parte de uma série de encontros promovidos em cidades paulistas. Os objetivos envolvem debater sobre igualdade racial e inclusão social, por meio de um espaço de diálogo. A iniciativa gratuita é aberta a todos e será no campus da Unesp, na avenida Eng. Luiz Edmundo Carrijo Coube, 14-01. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://forms.gle/AqrUNbEuFCxjMGHQ7.

O advogado Antônio Carlos da Silva Barros é um dos responsáveis pelo Projeto Cidades Antirracistas no Estado. Ele explica que Bauru é a cidade-sede, mas o fórum também envolve Jaú e Lins, além de representantes de outros municípios da região.

A abertura será feita pela prefeita Suéllen Rosim e também terá uma fala do diretor da Faculdade de Artes, Arquitetura e Comunicação da Unesp, Juarez Xavier. Além da presença do presidente do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo (CPDCN), Gil Marcos Clarindo dos Santos, do coordenador de Políticas para a População Negra, Robson Ferreira, da presidente do Conselho Municipal da Comunidade Negra, Sebastiana de Fátima Gomes, conselheiros, vereadores e representantes do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir).

"No fórum vamos debater sobre a situação da população negra nesta região", afirma Antonio. Ele conta que o evento também busca integrar os municípios e incentivar que cada cidade tenha um Conselho Municipal da Comunidade Negra, um Órgão municipal de enfrentamento ao racismo e um Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial.

O advogado explica que a organização busca que, em menos de cinco anos, 30% dos municípios de São Paulo façam parte do projeto. Ele destaca que foi criada uma Carta das Cidades Antirracistas do Estado e cerca de 80 municípios já integram essa lista, inclusive Bauru.

As cidades que possuem os requisitos estipulados recebem equipamentos de escritório e um veículo destinado a auxiliar o desenvolvimento das ações ligadas às questões raciais. Esses são subsidiados pelo Ministério da Igualdade Racial.