O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (22) para manter preso o ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por um estupro coletivo cometido na Itália em 2013. A Justiça brasileira homologou a sentença italiana, e Robinho cumpre pena desde março na Penitenciária 2 de Tremembé, em São Paulo.
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Segundo a CNN Brasil, até o momento, seis ministros votaram contra os pedidos de habeas corpus apresentados pela defesa, que alegava irregularidades no processo. O relator Luiz Fux e os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes defenderam a manutenção da prisão, enquanto Gilmar Mendes divergiu, sugerindo suspensão da homologação e soltura do ex-jogador.
A ministra Cármen Lúcia destacou que a impunidade em casos de estupro representa um incentivo à continuidade dessas práticas e afirmou que o crime atinge não apenas a vítima direta, mas todas as mulheres. Já Gilmar Mendes argumentou que o processo no Brasil ainda comporta recursos e defendeu que o crime fosse julgado pela Justiça brasileira, sem significar impunidade.
O julgamento ocorre em sessão virtual, com votos registrados eletronicamente, e deve ser concluído até 26 de novembro.
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