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Sobe para 116 o número de mortos em tragédia no RS

da Folhapress
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Gustavo Mansur/ Palácio Piratini
Bairro Mathias Velho, em Canoas, está embaixo d'água
Bairro Mathias Velho, em Canoas, está embaixo d'água

As fortes chuvas do Rio Grande do Sul deixaram 116 até as 12h desta sexta-feira (10). O número pode crescer nos próximos dias, uma vez que há 143 desaparecidos, segundo a Defesa Civil gaúcha, e há um óbito em investigação. Os mortos estão em 44 cidades, conforme a Defesa Civil, e 756 feridos.

Diante das enchentes que deixaram mais de cem mortos no Rio Grande do Sul nos últimos dias, gaúchos têm buscado refúgio com parentes ou amigos em outros estados, como Santa Catarina.

Conforme o boletim das 9h, também há 69 mil pessoas em abrigos montados para socorrer as vítimas que não têm para onde ir. Dos 497 municípios, 437 acabaram afetados pela tragédia.

Também são ao menos 163 mil pontos sem energia (o número é maior, porém a RGE Sul não informou a quantidade de pontos na manhã desta sexta) e 385 mil imóveis continuam sem água no estado.

As aulas foram suspensas nas 2.338 escolas da rede estadual e mais de 338 mil alunos acabaram impactados. Nesta sexta, são 976 escolas afetadas, 444 danificadas e 74 servindo de abrigo.

A tragédia tem sido comparada ao furacão Katrina, que em 2005 destruiu a região metropolitana de Nova Orleans, na Lousiana (EUA), atingiu outros quatro estados norte-americanos e causou mais de mil mortes.

Profissionais de saúde apontam semelhanças entre as duas tragédias, como falta de prevenção de desastres naturais e inexistência de uma coordenação centralizada de decisões. Colapso nos hospitais, dificuldade de equipes de saúde chegarem aos locais de trabalho e desabastecimento de medicamentos e outros insumos são outras semelhanças apontadas.

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