REFRESCO

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O preço para se proteger do calor em Franca

O preço para se proteger do calor em Franca

Protetor solar, ventilador, ar condicionado e até um refresco. Quanto custa se proteger do calor em Franca?

Protetor solar, ventilador, ar condicionado e até um refresco. Quanto custa se proteger do calor em Franca?

Por Clara Meireles | 17/11/2023 | Tempo de leitura: 4 min
da Redação

Por Clara Meireles
da Redação

17/11/2023 - Tempo de leitura: 4 min

Arquivo/GCN

Onda de calor fez temperaturas baterem 36ºC em Franca

Estacionei meu carro a dois quarteirões de distância da praça Nossa Senhora da Conceição, no Centro de Franca - minha insegurança em fazer baliza não permitiu que parasse mais perto. Assim que abri a porta, o ar quente do lado de fora entrou em contato com a minha pele: "E ainda não são nem 10h da manhã", pensei.

Fui andando em direção à praça com um intuito: descobrir quanto custa se proteger do calor. E como boa “geração z” e viciada em “skincare” que sou, fui primeiro à procura de protetores solar.

Entrei primeiro nas Lojas Americanas, em frente à praça, onde os preços deste tipo de produto costumam ser mais baratos. Rodei as prateleiras, mas não encontrei nada. Pedi informação. O atendente gentilmente me levou até um pequeno espaço, quase próximo ao chão, onde continham aproximadamente quatro prateleiras com limitadas opções de protetores solar. Realmente, os preços eram bons, talvez os mais baratos que encontraria no dia, de R$ 17 a R$ 49, embalagens de 100 ml ou 200 ml. O mais caro, da marca Nívea.

Procurei, então, pelo protetor solar facial. Nada.

Dei meia volta e decidi comprar algo para beber, já que passaria uma pequena parte da manhã caminhando sob aquele sol. As opções ali eram limitadas, uma água de 1,5 litro custava R$ 5. Coca-cola, H2O, guaraná, tudo estava na mesma faixa de preço. Resolvi andar mais um pouco. Em uma pequena venda, ao lado, encontrei uma água de 500 ml por R$ 3,50.

Entrei na próxima farmácia à vista, Droga Raia. Enquanto buscava pelo de protetor solar facial, ouvia a atendente contar animada para uma senhora sobre as novas lojas que abriram em Franca. Achei. Mas os preços logo fizeram minha animação desaparecer.

O mais barato era da marca Vichy, bem conhecida no mundo do skincare. O preço? R$ 65. O conteúdo? 30 ml. Os preços chegavam a mais de R$ 100, em quantidades bem pequenas de protetor solar.

Mesmo sabendo que o protetor solar é uma das formas mais importante para se proteger do calor, segui andando.

Próximo às 10h30 da manhã, a temperatura já passava dos 27°C. Fui então às Casas Bahia, loja que me recordo criança olhando eletrodomésticos com minha família.

As atendentes logo me direcionam para os ventiladores. Lá, os aparelhos variam de R$ 128 a R$ 299. Pergunto à atendente se, com esse calor, as pessoas têm comprado mais ventiladores e ar-condicionado. Ela diz que sim, sem hesitar. Mas quando pergunto qual dos dois mais vende, ela fica alguns segundos em silêncio antes de me responder que saem igualmente. Mas duvidei de resposta quando vi os preços dos aparelhoos de ar condicionado: o mais barato R$ 2.700, e o mais caro passava dos R$ 6.000.

Saí da loja. Fui me direcionando ao Magazine Luiza, Entrei, e, alguns segundos depois, sai com um ventilador de mão, pouca potência, mas que por R$ 29,90 ajudaria a espantar o calor, que já beirava os 30°C.

Quando entrei no Magazine - loja que todo francano tem orgulho de dizer ser de Franca -, nenhum atendente veio até mim. Acho que tenho cara de repórter.

Tinha um ventilador em cada canto. Vi pelo menos cinco assim que entrei. Os preços não diferiam muito dos das demais lojas, mas duas mulheres conversavam ao meu lado. “Você viu o preço do ventilador”. Opa! Comecei a prestar atenção. Elas reclamavam dos altos valores.

Perguntei se estavam indo comprar ventiladores, elas responderam que não, que já tinham. Uma delas havia comprado há um tempo, e admitiu que ele estava a salvando nos dias quentes.

“O meu não é chique igual o dela não. O meu é pequenininho. Mas eu acho é bom, nesse calor consigo colocar ele bem perto da minha cara, pra refrescar”, disse a outra.

Pergunto se elas pensam em comprar um ar condicionado. A primeira nega. A segunda diz que sim, mas que o orçamento não deixa - resposta que eu também daria após ver os preços deles nas lojas do Centro da cidade.

Saí da loja e comecei a andar de volta ao meu carro. O caminho, de apenas três quarteirões, parecia infinito na sensação térmica que agora passava de 30°C - "E não era nem 11h da manhã", pensava. Já suando, cheguei ao meu caro. Sentei e liguei o ar condicionado. “É... é caro se proteger do calor”.

Estacionei meu carro a dois quarteirões de distância da praça Nossa Senhora da Conceição, no Centro de Franca - minha insegurança em fazer baliza não permitiu que parasse mais perto. Assim que abri a porta, o ar quente do lado de fora entrou em contato com a minha pele: "E ainda não são nem 10h da manhã", pensei.

Fui andando em direção à praça com um intuito: descobrir quanto custa se proteger do calor. E como boa “geração z” e viciada em “skincare” que sou, fui primeiro à procura de protetores solar.

Entrei primeiro nas Lojas Americanas, em frente à praça, onde os preços deste tipo de produto costumam ser mais baratos. Rodei as prateleiras, mas não encontrei nada. Pedi informação. O atendente gentilmente me levou até um pequeno espaço, quase próximo ao chão, onde continham aproximadamente quatro prateleiras com limitadas opções de protetores solar. Realmente, os preços eram bons, talvez os mais baratos que encontraria no dia, de R$ 17 a R$ 49, embalagens de 100 ml ou 200 ml. O mais caro, da marca Nívea.

Procurei, então, pelo protetor solar facial. Nada.

Dei meia volta e decidi comprar algo para beber, já que passaria uma pequena parte da manhã caminhando sob aquele sol. As opções ali eram limitadas, uma água de 1,5 litro custava R$ 5. Coca-cola, H2O, guaraná, tudo estava na mesma faixa de preço. Resolvi andar mais um pouco. Em uma pequena venda, ao lado, encontrei uma água de 500 ml por R$ 3,50.

Entrei na próxima farmácia à vista, Droga Raia. Enquanto buscava pelo de protetor solar facial, ouvia a atendente contar animada para uma senhora sobre as novas lojas que abriram em Franca. Achei. Mas os preços logo fizeram minha animação desaparecer.

O mais barato era da marca Vichy, bem conhecida no mundo do skincare. O preço? R$ 65. O conteúdo? 30 ml. Os preços chegavam a mais de R$ 100, em quantidades bem pequenas de protetor solar.

Mesmo sabendo que o protetor solar é uma das formas mais importante para se proteger do calor, segui andando.

Próximo às 10h30 da manhã, a temperatura já passava dos 27°C. Fui então às Casas Bahia, loja que me recordo criança olhando eletrodomésticos com minha família.

As atendentes logo me direcionam para os ventiladores. Lá, os aparelhos variam de R$ 128 a R$ 299. Pergunto à atendente se, com esse calor, as pessoas têm comprado mais ventiladores e ar-condicionado. Ela diz que sim, sem hesitar. Mas quando pergunto qual dos dois mais vende, ela fica alguns segundos em silêncio antes de me responder que saem igualmente. Mas duvidei de resposta quando vi os preços dos aparelhoos de ar condicionado: o mais barato R$ 2.700, e o mais caro passava dos R$ 6.000.

Saí da loja. Fui me direcionando ao Magazine Luiza, Entrei, e, alguns segundos depois, sai com um ventilador de mão, pouca potência, mas que por R$ 29,90 ajudaria a espantar o calor, que já beirava os 30°C.

Quando entrei no Magazine - loja que todo francano tem orgulho de dizer ser de Franca -, nenhum atendente veio até mim. Acho que tenho cara de repórter.

Tinha um ventilador em cada canto. Vi pelo menos cinco assim que entrei. Os preços não diferiam muito dos das demais lojas, mas duas mulheres conversavam ao meu lado. “Você viu o preço do ventilador”. Opa! Comecei a prestar atenção. Elas reclamavam dos altos valores.

Perguntei se estavam indo comprar ventiladores, elas responderam que não, que já tinham. Uma delas havia comprado há um tempo, e admitiu que ele estava a salvando nos dias quentes.

“O meu não é chique igual o dela não. O meu é pequenininho. Mas eu acho é bom, nesse calor consigo colocar ele bem perto da minha cara, pra refrescar”, disse a outra.

Pergunto se elas pensam em comprar um ar condicionado. A primeira nega. A segunda diz que sim, mas que o orçamento não deixa - resposta que eu também daria após ver os preços deles nas lojas do Centro da cidade.

Saí da loja e comecei a andar de volta ao meu carro. O caminho, de apenas três quarteirões, parecia infinito na sensação térmica que agora passava de 30°C - "E não era nem 11h da manhã", pensava. Já suando, cheguei ao meu caro. Sentei e liguei o ar condicionado. “É... é caro se proteger do calor”.

Lojas expõem promoções de ventiladores.
Preço dos refrescos variam de R$3 a até R$9.
Protetor solar facial é o produto mais caro, iniciando aos R$49. Enquanto protetores corporais são mais 'em conta'.

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1 COMENTÁRIOS

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  • Marta Hari
    17/11/2023
    Pelo jeito o mal atendimento no magazine Luiza continua o mesmo de sempre, vc se serve invisível quando entra na seção de móveis e depois de interpelar algum vendedor vc sai se sentindo intrometida por ter incomodado o funcionário