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IMPULSO
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Núcleo de Conciliação da Polícia Civil de Franca tem média de 105 audiências por mês
Núcleo de Conciliação da Polícia Civil de Franca tem média de 105 audiências por mês
Criado para ajudar a resolver casos gerados em acidente de trânsito, as funções do órgão foram ampliadas, se estendendo também às questões de injúria, calúnia, difamação e ameaças.
Criado para ajudar a resolver casos gerados em acidente de trânsito, as funções do órgão foram ampliadas, se estendendo também às questões de injúria, calúnia, difamação e ameaças.
N. Fradique/GCN

No último ano, o Necrim de Franca (Núcleo Especial Conciliação Criminal) - órgão especializado da Polícia Civil do Estado de São Paulo - ganhou impulso, se destacando na promoção de audiências para buscar solução de conflitos de interesse decorrentes de crimes de menor potencial ofensivo.
Criado para ajudar a resolver casos gerados em acidente de trânsito, as funções do órgão foram ampliadas desde junho do ano passado, se estendendo também às questões de injúria, calúnia, difamação e ameaças.
O delegado Daniel Paulo Radaelli, 57 anos de idade e 32 anos de profissão, responsável pelo departamento especializado há cinco anos, assistente da Delegacia Seccional de Franca e comandante da Unidade de Inteligência da Seccional, destaca a importância do serviço, desafogando o Poder Judiciário e as atividades de Polícia Judiciária.
“No início, nós fazíamos a conciliação sobre acidentes de trânsito, que podem gerar dois tipos de processos na Justiça – lesão e danos materiais – e com o acordo, encaminhamos para o Ministério Público e juiz. Mas desde junho do ano passado, nós ampliamos a atividade do Necrim, pegamos todos os crimes de menor potencial ofensivo e retiramos das unidades policiais e fazemos esse procedimento”, explicou Radaelli.
O trabalho do Necrim ganhou celeridade com as notificações das partes via WhatsApp. Segundo dados, o departamento atende 70 casos por mês, em média, envolvendo calúnia, injúria, difamação e ameaças, e uma média mensal de 35 casos de acidentes de trânsito, totalizando uma média geral de 105 atendimentos por mês.
“Na questão de acidente de trânsito com vítima, 90% sai com composição. Isso porque, às vezes, as partes têm dificuldades para conversar ou, às vezes, nervosas em virtude do acidente de trânsito. Surgem acordos impressionantes nas audiências, porque a pessoa que não causou o acidente se comove com a situação do causador e acaba ajudando também. Têm casos que as pessoas acabam ficando amigas”, disse o delegado.
Além do delegado, um investigador e um agente, o Necrim conta com o auxílio do CIEE (Centro de Integração de Empresa e Escola) e da Faculdade de Direito de Franca, através de um convênio. “Isso é fantástico. Nós estamos tentando capacitar os alunos das faculdades no ramo em que eles vão atuar posteriormente. Então, eles trabalham e nos ajudam, mas também com a responsabilidade do aprendizado no direito, adquirindo boa noção da atividade”.
Estrutura
Daniel Radaelli afirmou que a integração das unidades policiais em um único prédio, com a instalação da CPJ (Central de Polícia Judiciária) foi avanço para a Polícia Civil. “O Distrito Policial não traz a segurança como era, porque o nosso serviço é de investigação. O que traz segurança é o trabalho preventivo da Polícia Militar. Diante das dificuldades, o dr. Wanir (José da Silveira Júnior) quando assumiu a Seccional - o dr. Marcelo (Caleiro) começou lá atrás também com esse projeto -, conseguimos, com apoio da sociedade, reformar esse prédio e adequá-lo de acordo com as necessidades”, disse o delegado.
A Central da Polícia Civil conta com cinco Distritos Policiais, a DIG (Delegacia de Investigação Geral), o Necrim e outros departamentos. “Hoje as pessoas têm uma referência para não ficarem rodando pela cidade. Temos uma Central, coisa que em qualquer lugar do mundo também existe. O trabalho da polícia se torna melhor quando há integração dos investigadores, de todos os profissionais. O tempo é importante no trabalho de investigação”, finalizou o delegado.
No último ano, o Necrim de Franca (Núcleo Especial Conciliação Criminal) - órgão especializado da Polícia Civil do Estado de São Paulo - ganhou impulso, se destacando na promoção de audiências para buscar solução de conflitos de interesse decorrentes de crimes de menor potencial ofensivo.
Criado para ajudar a resolver casos gerados em acidente de trânsito, as funções do órgão foram ampliadas desde junho do ano passado, se estendendo também às questões de injúria, calúnia, difamação e ameaças.
O delegado Daniel Paulo Radaelli, 57 anos de idade e 32 anos de profissão, responsável pelo departamento especializado há cinco anos, assistente da Delegacia Seccional de Franca e comandante da Unidade de Inteligência da Seccional, destaca a importância do serviço, desafogando o Poder Judiciário e as atividades de Polícia Judiciária.
“No início, nós fazíamos a conciliação sobre acidentes de trânsito, que podem gerar dois tipos de processos na Justiça – lesão e danos materiais – e com o acordo, encaminhamos para o Ministério Público e juiz. Mas desde junho do ano passado, nós ampliamos a atividade do Necrim, pegamos todos os crimes de menor potencial ofensivo e retiramos das unidades policiais e fazemos esse procedimento”, explicou Radaelli.
O trabalho do Necrim ganhou celeridade com as notificações das partes via WhatsApp. Segundo dados, o departamento atende 70 casos por mês, em média, envolvendo calúnia, injúria, difamação e ameaças, e uma média mensal de 35 casos de acidentes de trânsito, totalizando uma média geral de 105 atendimentos por mês.
“Na questão de acidente de trânsito com vítima, 90% sai com composição. Isso porque, às vezes, as partes têm dificuldades para conversar ou, às vezes, nervosas em virtude do acidente de trânsito. Surgem acordos impressionantes nas audiências, porque a pessoa que não causou o acidente se comove com a situação do causador e acaba ajudando também. Têm casos que as pessoas acabam ficando amigas”, disse o delegado.
Além do delegado, um investigador e um agente, o Necrim conta com o auxílio do CIEE (Centro de Integração de Empresa e Escola) e da Faculdade de Direito de Franca, através de um convênio. “Isso é fantástico. Nós estamos tentando capacitar os alunos das faculdades no ramo em que eles vão atuar posteriormente. Então, eles trabalham e nos ajudam, mas também com a responsabilidade do aprendizado no direito, adquirindo boa noção da atividade”.
Estrutura
Daniel Radaelli afirmou que a integração das unidades policiais em um único prédio, com a instalação da CPJ (Central de Polícia Judiciária) foi avanço para a Polícia Civil. “O Distrito Policial não traz a segurança como era, porque o nosso serviço é de investigação. O que traz segurança é o trabalho preventivo da Polícia Militar. Diante das dificuldades, o dr. Wanir (José da Silveira Júnior) quando assumiu a Seccional - o dr. Marcelo (Caleiro) começou lá atrás também com esse projeto -, conseguimos, com apoio da sociedade, reformar esse prédio e adequá-lo de acordo com as necessidades”, disse o delegado.
A Central da Polícia Civil conta com cinco Distritos Policiais, a DIG (Delegacia de Investigação Geral), o Necrim e outros departamentos. “Hoje as pessoas têm uma referência para não ficarem rodando pela cidade. Temos uma Central, coisa que em qualquer lugar do mundo também existe. O trabalho da polícia se torna melhor quando há integração dos investigadores, de todos os profissionais. O tempo é importante no trabalho de investigação”, finalizou o delegado.
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Evandro Faraco
14/05/2023