CRIME

'Ou a gente vivia ou morria', diz companheira de assassino do Primavera

Thaisa Silva e seu companheiro Cristoffer se apresentaram na DIG nesta sexta-feira, 17; para os policiais, casal alegou legítima defesa e que a vítima era quem estava armada.

Por Kaique Castro | 17/03/2023 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação

Reprodução

Casal Thaisa Silva e Cristoffer Adrian Batista e a cena do crime: alegação de legítima defesa
Casal Thaisa Silva e Cristoffer Adrian Batista e a cena do crime: alegação de legítima defesa

Apresentou-se nesta sexta-feira, 17, na sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o casal que participou do homicídio de Alison Daniel Penha, 26, na semana passada, no Jardim Primavera, em Franca. Para os investigadores, ambos alegaram legítima defesa e disseram que quem estava com a arma no momento da briga, era a vítima.

Cristoffer Adrian Batista e sua companheira, identificada como Thaisa Silva, se apresentaram acompanhados pela advogada e deram detalhes sobre como aconteceu o crime, segundo eles.

“A gente estava almoçando na praçinha quando ele (Alison) chegou. Ele já chegou falando que ia matar, e entramos em luta corporal”, contou Cristoffer.

Thaisa disse que quando Alison chegou e começou com as ameaças, pensou que iria morrer. “Eu tô até machucada (referente à briga). Nós três saímos na ‘mão’. Ou a gente vivia ou morria. Foi Deus que deu o livramento. Eles (Alison e a irmã) nos ameaçaram de morte”, contou a mulher.

O assassino disse que o tiro na mulher de Alison foi acidental, e que quem estava com a arma no momento, era a vítima. “A gente tava brigando no chão. Eu pulei em cima da arma pra tentar pegar e nisso ele tava com o dedo no gatilho e acabou atirando. Aí o tiro acertou ela. Aí minha esposa subiu em cima dele e consegui desarmá-lo”, contou o rapaz.

A motivação do crime, segundo Cristoffer, foi a acusação de importunação sexual que a irmã da vítima fez.

“Um advogado da irmã dele me procurou para fazer um acordo, mas como eu estou com a consciência limpa e não tinha feito nada do que ela falou, afirmei que procuraria meus direitos”, continuou Cristoffer. O casal foi ouvido pelos investigadores e ambos responderão inicialmente em liberdade.

Matéria atualizada às 20h33

Fale com o GCN/Sampi! Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Receba as notícias mais relevantes de Franca e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

2 COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.

  • Edson
    18/03/2023
    É SEU CRISTFFER AQUI FAZ AQUI SE PAGA. UMA HORA OU OUTRA A VINGANÇA VEM.A JUSTIÇA SERÁ FEITA NA DO HOMEM NÃO SEI,MAS PRA DEUS VOCÊ TERA QUE PRESTAR CONTA E A MÃO DE DEUS É PESADA . POISÉ
  • Tiago Berbel
    17/03/2023
    O problema do roubo da petrobras é que ela existia....