DESDOBRAMENTOS

Promotor de Franca pede, e Elize Matsunaga pode voltar à cadeia

MP fez pedido baseado em inquérito policial de Sorocaba, por suposto uso de documento falso. Cabe à Justiça decidir se aceita ou não o pedido para que ela volte para a cadeia.

Por Hevertom Talles | 07/03/2023 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação
Sampi/Franca

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07/03/2023 - Tempo de leitura: 1 min
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Reprodução

Elize Matsunaga está com 41 anos

O Ministério Público de São Paulo pediu nessa segunda-feira, 6, a prisão de Elize Matsunga após um inquérito policial aberto em Sorocaba (SP), por suposto uso de documento falso. O pedido partiu do promotor de Justiça de Franca Odilon Nery Comodaro.

Na semana passada, a ex-detenta foi indicada pela Polícia Civil de Sorocaba (SP), acusada de usar documento falso para conseguir trabalhar. Ela teria falsificado um atestado negativo de antecedentes criminais. Elize foi pega em Franca e levada até a delegacia daquela cidade. Após ser ouvida, foi liberada.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), policiais civis participavam de uma operação contra a falsificação de documentos. Durante as ações, os agentes identificaram uma pessoa que estava utilizando antecedentes criminais falsificados.

Não foi informado se o documento estava em nome de Elize ou de outra pessoa. Segundo a pasta, uma perícia comprovou a irregularidade.

Na segunda-feira, 27 de fevereiro, Elize foi encaminhada para uma delegacia para prestar depoimento. Ela estava acompanhada por um advogado.

É baseado neste inquérito que o Ministério Público pede a "suspensão do livramento condicional de Elize Matsunaga". Agora, cabe à Justiça decidir se aceita ou não o pedido do promotor.

Elize está em liberdade desde maio do ano passado, após cumprir pena de 10 anos por matar e esquartejar o marido, o empresário Marcos Matsunaga, em maio de 2012. Atualmente, ela mora em Franca.

Não foi informado se o documento estava em nome de Elize ou de outra pessoa. Segundo a pasta, uma perícia comprovou a irregularidade.

Na segunda-feira, 27 de fevereiro, Elize foi encaminhada para uma delegacia para prestar depoimento. Ela estava acompanhada por um advogado.

É baseado neste inquérito que o Ministério Público pede a "suspensão do livramento condicional de Elize Matsunaga". Agora, cabe à Justiça decidir se aceita ou não o pedido do promotor.

Elize está em liberdade desde maio do ano passado, após cumprir pena de 10 anos por matar e esquartejar o marido, o empresário Marcos Matsunaga, em maio de 2012. Atualmente, ela mora em Franca.

8 COMENTÁRIOS

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Darsio
07/03/2023

Perdoe-me, mas tudo indica que esse promotor que mais é aparecer. Deixa a mulher trabalhar!!!! Ela já cumpriu a sua pena e, ha coisas muito mais sérias para nos preocuparmos. Olha o roubo das joias pela família bolsonaro. Não é muito mais sério?
- Antonio
  10/03/2023
  
  Não...como sempre vc está errado...muito pior são os roubos do . . . . ladrão.
Rodrigo
07/03/2023

Essa questão de justiça é bem confusa mesmo. Ela foi condenada e já cumpriu parte da pena em regime fechado, mas pra cumprir o restante da pena é obrigatório ela trabalhar. Ninguém dá trabalho para um egresso do sistema penal. E um sistema que se auto alimenta para manter os condenados sempre presos, pois ela teve que cometer um crime, falsificar os documentos, para conseguir cumprir as exigências para ficar fora da cadeia e correndo o risco de voltar pra lá.
Adilson
07/03/2023

Sistema faz de tudo para pessoas permanecer onde estão,não consegue deixar a vida das pessoas, querem arruinar com todos, nunca pessoas deixarão de apontar dedos para quem foi preso.... E o que acontece sem alternativa, volta para crime....
Carlos
08/03/2023

PROMOTORES DE FRANCA COMO SEMPRE SEM TER O QUE FAZER! O POVINHO QUE SE ACHA!
Alexandre Cesar Lima Diniz
08/03/2023

Deixa eu ver se entendi, o promotor quer que ela vá presa porque falsificou um documento para poder trabalhar honestamente. Coisa que ela foi obrigada a fazer para não ter que roubar para viver porque o ministério público não garante que o egresso seja protegido do preconceito. Parabéns ao ministério público facilitam muito o trabalho do PCC.
AMAURI SOARES SIQUEIRA
08/03/2023

A mulher só quer trabalhar, deixa ela em paz caramba!!!
Egle Zirnberger de Castro
08/03/2023

patetico pedirem que ela volte a prisão,não foi solta o documento nem esta no nome dela acho que este promotor so quer aparecer....
Alex
09/03/2023

Para os comentaristas Alexandre Diniz, Adilson e Rodrigo os fins justificam os meios, ou seja eu posso cometer um ato desonesto para alcançar algo que seja honesto. Agora fica a pergunta: E os candidatos que honestamente providenciaram a documentação necessária para obter a vaga, mas não conseguiram tal vaga por motivo da atitude desonesta da pessoa tema desta matéria? Se os comentaristas fossem um dos candidatos ao cargo deixaria aqui um comentário nos mesmos moldes? Dizer que a pessoa cometeu um crime para não ter que cometer outros é um pouco irracional e beira o absurdo de \"Ver lógica no assalto\" como diria a filósofa preferida do PT Marcia Tiburi. Não estou pedindo a condenação de ninguém, mas que haja a devida investigação e o devido processo e se comprovado verdadeiro o fato denunciado, que a lei se cumpra.