O Brasil volta a se perguntar: quem matou Odete Roitman? No capítulo exibido nesta segunda-feira (6), o remake de "Vale Tudo" reacende um dos maiores mistérios da teledramaturgia brasileira. A vilã, interpretada por Debora Bloch, é assassinada em seu quarto de hotel pouco antes de embarcar em uma viagem com César, vivido por Cauã Reymond.
Com uma trajetória marcada por manipulações, crueldades e traições, Odete acumulou inimigos suficientes para transformar sua morte em um quebra-cabeça nacional. A cena marca a reta final da novela, que lidera a audiência no Globoplay.
Escrita por Manuela Dias e com direção artística de Paulo Silvestrini, a nova versão de "Vale Tudo" já alcançou cerca de 150 milhões de pessoas em todo o país e se tornou o conteúdo sob demanda mais assistido no Globoplay em 2025.
Debora Bloch comemorou o sucesso da trama e o desafio de reviver uma personagem icônica. “Assumir um papel eternizado pela Beatriz [Segall] foi um desafio enorme e uma responsabilidade que levei muito a sério. Mas também foi muito prazeroso. Ver que o público abraçou essa nova versão da personagem foi gratificante demais”, afirmou.
A atriz credita o sucesso da novela à combinação de fatores. “A gente nunca sabe o motivo exato, mas acredito que é a junção de uma boa história, uma equipe talentosa e um elenco comprometido. Quando esses elementos se alinham, acontece uma conexão genuína com o público”, disse.
Nos bastidores, o clima foi de leveza e parceria. “Trabalhar e conviver com um elenco e equipe tão parceiros faz toda a diferença. Isso é essencial para que o trabalho flua bem”, contou Bloch.
Com o fim próximo, ela admite estar dividida entre a satisfação e o cansaço. “É um misto de sentimentos. A satisfação de ter feito um trabalho que as pessoas gostaram, e o cansaço natural de um ano de entrega total. Estou feliz com o resultado, mas também sentindo aquela emoção de encerrar um ciclo tão especial. E, sim, já sonhando com as férias!”, brincou.
A pergunta que parou o Brasil em 1988, na primeira versão de "Vale Tudo", volta a dominar as conversas e grupos nas redes sociais. “Aonde quer que eu vá, as pessoas me dizem que estão fazendo bolão sobre o assassino de Odete! Está me parecendo que o público já está mobilizado”, contou a atriz.
Baseada na obra original de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, a nova versão conta com colaboração de Luciana Pessanha, Bruna Paixão, Sérgio Marques e Aline Maia, e pesquisa de Luciane Reis. A produção é de Luciana Monteiro, com Lucas Zardo na produção executiva e José Luiz Villamarim na direção de gênero.