22 de dezembro de 2024
O QUE DIZ A LEI

Mulher não cedeu janela a menino: direito ou antipatia? VÍDEO

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Facebook
Jeniffer afirmou que foi insultada pela mãe da criança.

Nos últimos dias, um vídeo gravado dentro de um avião da Gol viralizou nas redes sociais, gerando intenso debate. A filmagem mostra uma passageira, Jeniffer Castro, criticada por não ceder seu assento à janela para um menino que chorava. Segundo o portal G1, a publicação original foi feita no perfil @marycomciencia, que pertence à filha mais velha da mãe da criança, e tinha como objetivo expor a atitude da passageira.

Jeniffer, que aparece no vídeo usando fones de ouvido e tentando ignorar as críticas, tornou-se o centro das discussões. A gravação, feita por outra passageira, não envolvida diretamente na situação, inclui falas como: "Isso é repugnante, no século 21, não ter empatia com uma criança."

O contexto da polêmica

Conforme apuração do G1, assento ocupado por Jeniffer fazia parte da categoria “Conforto”, com custo adicional na passagem, segundo simulações de voos da Gol. Relatos indicam que a mãe da criança retirou o filho do lugar para que Jeniffer, que pagou pelo assento, pudesse se acomodar. Após isso, a criança começou a chorar, gerando o pedido para troca de lugares.

A repercussão foi ampla, e muitas pessoas tomaram partido de Jeniffer, criticando sua exposição sem consentimento. Na quinta-feira (5), a conta que publicou o vídeo foi desativada.

Reação da envolvida

Em entrevista ao programa Encontro, da Rede Globo, Jeniffer afirmou que foi insultada pela mãe da criança e desabafou sobre os impactos do caso: “Estou com medo pela minha segurança. Pessoas estão tentando descobrir onde moro.” Ela também confirmou que está tomando medidas legais contra a exposição.

O que diz a lei sobre troca de assentos?

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), passageiros não são obrigados a trocar de assento, mesmo que estejam em assentos padrão. No caso de poltronas compradas como "Conforto" ou com qualquer custo adicional, a regra se mantém inalterada. Dessa forma, Jeniffer tinha o direito de permanecer em seu lugar, sem a necessidade de atender à insistência da mãe.

Veja vídeo:

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