O Vale do Paraíba alcançou 322 mortes em acidentes de trânsito em 2024 e registrou o mês de outubro mais violento em cinco anos. A região registra 43 mortes em outubro de 2024 contra 46 no mesmo mês de 2019.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.
Naquele ano, o mês de junho tornou-se o mais mortal no trânsito de toda a série histórica do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo), com 51 óbitos.
O crescimento das mortes em 2024 fez o ano ultrapassar duas vezes a casa de 40 óbitos no trânsito, em agosto (42) e agora outubro (43), de acordo com os dados do Infosiga divulgados nesta sexta-feira (22).
As mortes em acidentes de trânsito cresceram 14,59% em 2024 na comparação com 2023, considerando o período de janeiro a outubro: 322 óbitos contra 281. O atual ano perde apenas para os 10 primeiros meses de 2015 e 2016, até agora os mais violentos no trânsito da série histórica, com 342 e 342 mortes, respectivamente.
As 43 mortes de outubro representaram crescimento de 53% ante os 28 óbitos de outubro de 2023 e 30% na comparação com as 33 mortes de setembro de 2024. Ou seja, após a queda em setembro, as mortes em acidentes voltaram a subir no Vale.
Faltando ainda dois meses para o final do ano, o segundo semestre já acumula 150 mortes no trânsito contra 172 no primeiro semestre.
As mortes em acidentes com motocicletas somaram 119 em 2024 e representaram 37% do total dos óbitos na região. As bicicletas chegaram a 43 e ultrapassaram os automóveis (41). Ambos têm 13% das mortes no trânsito. Os pedestres chegaram a 32 mortes e 10% da totalidade.
Os acidentes fatais se concentraram entre os mais jovens, com a faixa de 20 a 24 anos com 38 óbitos e a de 25 a 29 com 32. Somando as faixas de 35 a 49 anos, as mortes chegaram a 84. Entre os mais velhos, os de 60 a 64 anos acumulam 30 mortes no Vale.
No geral, as rodovias foram responsáveis por 167 mortes em acidentes de trânsito (52%) e as vias municipais por 142 óbitos (44%). O restante não foi identificado.