Ocorrência parecida com a registrada no RJ, onde mulher tentou fazer um empréstimo de R$ 17 mil e levou o corpo de um homem morto, cliente da agência.
Por Thiago Rovêdo
Especial para Sampi Campinas
17/04/2024 - Tempo de leitura: 2 min
Rede Social
Campinas também já teve seu caso onde uma mulher levou um homem morto a um banco. O caso aconteceu em uma agência do Banco do Brasil no dia 2 de outubro de 2020 e a intenção era, ironicamente, fazer a prova de vida e tentar sacar a aposentadoria dele.
A mulher levou um idoso morto em uma cadeira de rodas até uma agência bancária para tentar sacar a aposentadoria dele na unidade do Banco do Brasil na região central de Campinas.
Leia também: Mulher tenta fazer empréstimo em agência bancária com cadáver em cadeira de rodas; VÍDEO
Leia também: 'Chegou vivo', diz advogada da mulher que levou cadáver ao banco
Na ocasião, ela ligou na agência alegando ao banco que tinha perdido a senha de letras da conta do suposto companheiro, um escrivão aposentado e viúvo de 92 anos. Por isso, o banco informou ser necessário ir até a agência para fazer a prova de vida como medida de segurança.
Ao chegar na agência, localizada na região central de Campinas, a mulher disse que o homem estava passando mal, e os bombeiros foram acionados para ajudá-lo. Foi quando eles constataram que o idoso não só estava morto, como o óbito teria ocorrido 12 horas antes.
O Corpo de Bombeiros e o médico do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) notaram que ele estava em estado cadavérico e com inchaço nos pés.
Ao constatar tal situação, a equipe comunicou a Guarda Municipal, que estava perto da agência. Essa, por sua vez, acionou a Polícia Militar, que conduziu a mulher ao 1º Distrito Policial para registro da ocorrência. O corpo do idoso foi enterrado no dia seguinte.
No Rio de Janeiro
O caso de Campinas tem semelhanças com a ocorrência chocante que impressionou os funcionários de uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira.
Uma mulher foi conduzida para a delegacia após tentar fazer um empréstimo de R$ 17 mil enquanto levava um homem morto, que era cliente do banco, em uma cadeira de rodas.
Identificada como Érika de Souza Vieira Nunes, a mulher falava insistentemente com o cadáver, mandando-o assinar a autorização de empréstimo, enquanto os bancários repetiam que “ele não estava bem".
A polícia e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionados e os profissionais de saúde constataram no local que o homem na cadeira de rodas, identificado como Paulo Roberto Braga, de 68 anos, estava morto, aparentemente já há algumas horas.