23 de novembro de 2024
LEMBRANÇA

Conheça o reforço da Ponte Preta que aos 10 anos treinou com Neymar e Ganso no Santos

Por Higor Goulart | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 3 min
Marcos Ribolli/PontePress
Dodô: atacante da Ponte Preta tem apelido em homenagem a ídolo de São Paulo e Botafogo

A Ponte Preta apresentou inúmeros reforços na última semana para a disputa do Campeonato Paulista de Futebol e Série B do Campeonato Brasileiro. Entre eles, um que tem uma história incomum: o meia Dodô, de 22 anos. A lembrança aconteceu em 2011, quando o pequeno Dodozinho teve a oportunidade de treinar com Neymar Jr. e Paulo Henrique Ganso, no lendário Santos de Muricy Ramalho.

A oportunidade aconteceu em agosto daquele ano, quando Dodô tinha apenas 10 anos. Na época, o Santos era o recém-campeão da Copa Libertadores da América. E, em uma sexta-feira no CT Rei Pelé, o, agora, reforço da Ponte Preta foi convidado a participar de um treino com os craques da Vila Belmiro.

Tímido ao dar entrevista, Dodozinho mudou quando entrou em campo. Com Ganso e Neymar, trocou alguns passes e ‘roubou a cena’ no meio de tantos craques. A confiança até o permitiu pedalar para cima do técnico Muricy Ramalho.

Após o treino, o treinador comentou que já conhecia Dodô e que tinha confiança em seu talento. “Conheci o Dodozinho lá no Fluminense. Ele está iniciando e o mais importante é que o menino gosta muito de futebol. Ele joga bola o dia todo. Dá para ver que ele leva jeito, mas ainda é cedo para saber se ele vai ser um jogador de futebol. Temos que esperar. Porém, o Dodozinho está se criando no meio que gosta e isso vai ser muito bom para ele’, comentou à Veja, na época.

Doze anos depois, já como jogador da Ponte Preta, Dodô relembra a oportunidade especial que teve em sua carreira. “Ficou marcado na minha vida. Surgiu uma proposta para eu treinar no profissional com Muricy Ramalho. E foi um momento único. Estive ao lado de muitos gênios, como Neymar, Ganso, Edu Dracena e Rafael. Sou muito grato por isso”.

Trajetória
Com uma grande história para contar, Dodô subiu para o profissional em 2020, com a camisa do Oeste (SP). Desde então, passou por diversas equipes, como Ferroviária, Barretos, Coimbra, Villa Nova e Goiás.

Em sua curta carreira, por enquanto, o jogador de Angra dos Reis (RJ) acumula 28 partidas, sendo sete gols e três assistências.

Sobre suas características em campo, o meio-campista afirma ser um jogador habilidoso, que gosta de partir para cima. “Minha característica é que sou um jogador habilidoso. Gosto de confronto, mas também ajudo o time também na marcação. Este empenho não irá faltar. Gosto de jogar, de estar em campo”, destacou.

Além da experiência profissional, passou também pela base do Fluminense, quando tinha apenas oito anos. E por lá foi onde adquiriu o apelido de Dodô. “Isso daí veio quando eu tinha 8 anos de idade. Tinha um treinador no Fluminense, que se chamava Moisés, e tinha o Dodô, que fazia muitos gols bonitos pelo Botafogo-RJ. Através disso, comecei a fazer muitos gols bonitos também, de bicicleta, de voleio, de letra, e a partir disso pegou esse apelido de Dodô”, revelou”.

Ponte Preta
Agora, com a camisa da Macaca, Dodô não escondeu a ansiedade de entrar em campo logo. “Eu estou muito feliz e honrado também. Quero, o mais rápido possível, vestir este manto sagrado que é da Ponte Preta”, afirmou.

Além da expectativa em vestir a camisa, o meio-campista também quer entrar logo no Moisés Lucarelli e sentir a força da torcida. “Eu não vejo a hora de estar ali dentro de campo sentir aquela energia positiva dos torcedores. Isso aí vai me deixar muito confiante para desempenhar o meu futebol dentro do campo. Eu sei que grandes coisas estão para acontecer com essa camisa maravilhosa, que é a da Ponte Preta. Estou ansioso demais e espero trazer muita alegria para todos os torcedores”.

Por fim, aproveitou para deixar um recado para a torcida alvinegra. “A Nação Pontepretana pode esperar que vou dar meu melhor dentro de campo. Vai ser um ano maravilhoso para todos nós. Podem ter certeza de que não vai faltar raça e muitos gols bonitos, se Deus quiser”, finalizou.