A relação do volante Wallison com a Ponte Preta vive dias complicados. O atleta entrou com uma ação judicial pedindo a quebra do contrato com a Macaca, além de R$ 5 milhões. A Macaca, por sua vez, reforçou que o jogador tem vínculo até 2027.
Na ação feita na Justiça Trabalhista, o jogador cobra salários atrasados e FGTS, que teriam motivado o pedido de quebra contratual.
Em nota, a Macaca diz que o processo foi movido por ‘empresários mal intencionados’, que “ingressaram com ação na Justiça Trabalhista pedindo a quebra de vínculo trabalhista do volante Wallisson com a Ponte Preta, mas não conseguiram”.
O clube afirma que adotará todos os procedimentos necessários ainda nesta segunda-feira, 12. “Os responsáveis por tal desvio de conduta e/ou informação equivocada repassada para imprensa serão acionados judicialmente, conforme previsto em lei”, disse.
Wallison foi um dos principais destaques da Ponte Preta na campanha da Série B do Campeonato Brasileiro, com cinco gols. Seu sucesso chamou a atenção de clubes como Flamengo, Athletico Paranaense e Cruzeiro.
O clube mineiro teria feito uma proposta pelo atleta, mas, no mesmo comunicado, a Ponte Preta nega a tentativa de acordo.
Por seu destaque na última temporada, a Ponte Preta não descarta vender o atleta, principalmente porque a venda traria alívio financeiro aos cofres do Majestoso.
A Ponte Preta é dona de 50% dos direitos econômicos do volante, que chegou do Atletico, de Minas Gerais, para a disputa da Série B do Brasileirão. Seu vínculo foi firmado até 2027 e conta com multa rescisória de R$ 30 milhões.
Confira abaixo a nota completa da Ponte Preta enviada à imprensa:
"Empresários mal intencionados ingressaram com ação na Justiça Trabalhista pedindo a quebra de vínculo trabalhista do volante Wallisson com a Ponte Preta, mas não conseguiram. Também não procede a informação de que haveria proposta do Cruzeiro. O jogador de 25 anos tem vínculo com a Macaca até o final de 2027.
Todos procedimentos necessários para salvaguar os direitos da entidade serão encaminhados nessa segunda-feira. Os responsáveis por tal desvio de conduta e/ou informação equivocada repassada para imprensa serão acionados judicialmente, conforme previsto em lei"