Um adolescente de 17 anos confessou ter matado Guilherme Diniz da Silva Cruz, de 24, no último dia 30 de outubro com um tiro no pescoço. Após prestar depoimento, o garoto foi liberado.
A morte, ocorrida durante o 2º turno das eleições presidenciais, foi inicialmente investigada como por questões políticas. A Polícia Civil, no entanto, descobriu que a namorada de Guilherme havia mentido em seu primeiro depoimento.
No início das investigações, a namorada da vítima relatou aos policiais que, no último dia 30, Guilherme havia saído na rua para gritar coros em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao passar de carro em meio a um grupo de petistas, ele supostamente teria sido perseguido por uma motocicleta, indagado sobre seu posicionamento político e, em seguida, baleado no pescoço.
Na época, OVALE chegou a noticiar a hipótese.
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Um adolescente de 17 anos, no entanto, entrou em contato com a Polícia Civil no início desta semana e desmentiu a versão. Ele disse que matou Guilherme após uma discussão em uma festa.
Segundo o infrator, o casal brigou e, furiosa, a namorada de Guilherme o deixou para trás e foi para uma festa na região central de Cruzeiro.
Guilherme a seguiu e começou a discutir com os homens que estavam próximos de sua namorada. Em certo momento, Guilherme ameaçou um menino de 17 anos.
Com a ameaça, o adolescente atirou contra o pescoço da vítima. Após prestar depoimento, o garoto foi liberado, mas será encaminhado à Fundação Casa após o término do inquérito policial. Informações são da SSP (Secretaria de Segurança Pública).
A pasta não comentou qual será o procedimento adotado em relação à ex do finado.