
Um Chevrolet Classic colidiu com um Kia Mohave neste sábado, 25, por volta do meio-dia, na rodovia Cândido Portinari, no km 401, após o pontilhão do Jardim Guanabara, em Franca. O acidente causou lentidão na região.
O condutor da SUV ligou o pisca-alerta, mas a motorista do Classic, que vinha logo atrás, não percebeu e bateu na traseira.
O motorista do Mohave explicou que reduziu a velocidade e ligou o pisca-alerta ao perceber outros carros fazendo o mesmo. Segundos depois, sentiu uma forte pancada na traseira.
Após o susto, ele estacionou o carro no acostamento e verificou o estado da família que estava no Classic. O condutor acionou a Via Paulista para atender à ocorrência. No Classic estavam uma mulher, sapateira de cerca de 30 anos, que dirigia o carro, sua filha de 11 anos no banco do passageiro e seu filho de 6 anos no banco traseiro. Todos usavam cinto de segurança.
A filha teve uma leve escoriação no joelho direito e dores de cabeça após bater na janela do passageiro. A mãe bateu o nariz, ficou com dores no tórax, mas não apresentou lesões visíveis graves. A criança de 6 anos bateu a cabeça no vidro do passageiro.
O Mohave teve o porta-malas e o para-choque danificados, enquanto o Classic ficou com a frente, o para-brisa, a roda dianteira esquerda e o banco do passageiro completamente destruídos.
Enquanto aguardavam a chegada da Via Paulista, a sapateira ligou para o marido e para um casal de amigos, que foram prontamente ao local. “Em primeiro lugar, são meus filhos, depois os danos materiais. Graças a Deus estão todos bem e, sem dúvidas, eles nasceram de novo”, afirmou o marido da vítima, que preferiu não se identificar. Após avaliação médica no local, a família foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Anita. Eles estão em observação.
A Polícia Militar Rodoviária e a Via Paulista estiveram no local para organizar o trânsito e registrar a ocorrência. O fluxo foi normalizado uma hora após o acidente.
Trânsito local
Os condutores, que seguiam no sentido Franca-Cristais Paulista, próximo ao km 402, precisaram redobrar a atenção. Os motoristas eram orientados a trafegar apenas pela faixa da esquerda, o que gerou um congestionamento de aproximadamente 1 km.
Durante o resgate, um outro acidente, por pouco, não foi registrado. Devido à paralisação da via, os condutores que vinham na velocidade permitida no trecho (100 km/h para veículos leves e 90 km/h para veículos pesados) precisavam reduzir rapidamente ao avistar o trânsito parado, provocando situações de risco.
Comentários
2 Comentários
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EDUARDO TOZZI BONILHA 25/01/2025Todo dia ocorre um evento do tipo nas ruas, estradas e avenidas de Franca e região. Um trânsito mortífero. As autoridades naturalizaram e a imprensa racionalizou estes acidentes como \"fatalidades\"... Não são! Sabe-se que 98% dos acidentes automobilísticos se originam de falha humana. Triste.
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S 25/01/2025Rodovia da morte