INVESTIGAÇÕES

Polícia Civil apreende 2,4 mil tijolos de maconha em Vinhedo

Por Thiago Rovêdo | Especial para Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Drogas foram apreendidas pela Polícia Civil
Drogas foram apreendidas pela Polícia Civil

Uma investigação realizada por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) frustrou um esquema de transporte de entorpecentes e interceptou um caminhão que carregava 2,4 mil tijolos de maconha nesta quinta-feira (28), em Vinhedo.

As drogas estavam embaladas em plásticos pretos no caminhão baú em meio a uma carga de impermeabilizantes. Os tijolos estavam cobertos com graxa para tentar enganar os policiais e abafar o odor característico da maconha. O motorista do veículo, de 35 anos, foi preso em flagrante.

O suspeito participava de um esquema descoberto por policiais da 1ª Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas (Divecar), que localizou uma “rota do tráfico” utilizada para levar os entorpecentes até a região de Campinas. Segundo as informações, o detido já havia feito duas viagens anteriormente com o mesmo veículo.

A equipe policial passou a monitorar o caminhão investigado, que foi localizado em um pedágio no município de Indaiatuba. Após um breve acompanhamento, ele foi abordado no bairro Capela, em Vinhedo.

O veículo pertencia a uma empresa que iniciou as atividades em maio deste ano e foi fechada quatro meses depois. O caminhão era o único bem registrado. Com isso, os indícios apontam que o indiciado criou a empresa apenas com a finalidade de cadastrar o caminhão para levar os entorpecentes.

Na carga interceptada, que saiu do município de Dourados (MS), os policiais localizaram 2.424 tijolos de maconha. A pesagem das drogas ainda não foi finalizada. O caminhão, as caixas de impermeabilizantes, uma nota fiscal e dois celulares que estavam em posse do detido foram apreendidos.

O caso foi registrado na 1ª Delegacia da Divecar, do Deic, como tráfico de drogas. O motorista teve sua prisão em flagrante convertida para preventiva. As apurações continuam para identificar qual seria o destino final da carga e localizar demais envolvidos no esquema.

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