QUEIMADAS

Operação da Polícia Ambiental resgata animais feridos pelo fogo

Por Redação |
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Divulgação/Polícia Ambiental
Animais resgatados feridos pelo fogo nas rodovias da região, receberão transporte adequado e seguem vivos em observação
Animais resgatados feridos pelo fogo nas rodovias da região, receberão transporte adequado e seguem vivos em observação

Durante a Operação Dia da Árvore, realizada pela 2ª Companhia de Polícia Ambiental para prevenir queimadas ilegais em 39 municípios da região, a corporação resgatou animais feridos pelo fogo nas rodovias de acesso a Lins (a 102 quilômetros de Bauru). De acordo com a corporação, eles receberam o transporte adequado e contaram com a colaboração de veterinários que prestaram os primeiros socorros de forma voluntária. Os animais estão vivos e seguem em observação.

Segundo balanço enviado pela Polícia Ambiental, foram realizadas vistorias em focos de incêndio em 964 hectares. A causa do fogo será investigada, conforme informado no balanço. O texto enviado à imprensa aponta que os policiais fiscalizaram 60 hectares de área de desmatamento monitorada por satélite, constatando a degradação da flora em algumas propriedades rurais.

Foram elaborados autos de infração no valor total de R$ 64.000,00, e os proprietários foram orientados sobre a legislação ambiental vigente. Eles serão visitados novamente, acrescenta a corporação. As equipes também fiscalizaram 41 metros cúbicos de madeira nativa, sendo que apenas 15 metros cúbicos estavam em desconformidade com a legislação.

De acordo com a nota, alguns proprietários foram orientados a regularizar os pátios em até 15 dias para uma nova fiscalização. Durante a operação, também foram realizadas atividades de educação ambiental, que envolveram público superior a 1.100 pessoas, entre crianças e adultos.

Na oportunidade, foram destacados aspectos como a importância das árvores para o equilíbrio ambiental do planeta e a necessidade de preservar o meio ambiente. Também, foi realizado o plantio de 600 mudas de árvores nativas.

O comandante da 2ª Companhia, capitão Leo Artur Marestoni, afirma que o objetivo da operação foi plenamente atingido, pois a iniciativa foi primordial para sanar irregularidades atuais e futuras relacionadas ao comércio ilegal de madeira nativa e à preservação da vegetação nativa.

“Nós, policiais militares, sob a proteção de Deus, estamos comprometidos com a defesa da vida, da integridade física e da dignidade da pessoa humana”, finalizou.

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