PROMESSA DE MASSACRE

Após ameaça, Câmara pede reforço na segurança e quer apuração

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
Comando do legislativo afirmou que vai ampliar a segurança durante a realização dos trabalhos da Comissão Processante contra a vereadora Paolla Miguel.
Comando do legislativo afirmou que vai ampliar a segurança durante a realização dos trabalhos da Comissão Processante contra a vereadora Paolla Miguel.

Após o recebimento de uma mensagem por e-mail com ameaças de morte a vereadores, a direção da Câmara de Campinas anunciou o pedido de reforço no entorno e atividades, maior rigor no acesso ao legislativo e representação para o caso ser investigado pela Polícia Civil.

As medidas foram tomadas com o envio de uma mensagem aos endereços eletrônicos dos parlamentares e institucionais do legislativo com as ameaças de morte à vereadora Paolla Miguel e aos colegas Major Jaime (União), Permínio Monteiro (PSB), Higor Diego (União), Cecílio Santos (PT) e Guida Calixto (PT) se também não renunciarem aos mandatos. Todos os vereadores citados são negros.

O e-mail foi enviado na madrugada desta segunda-feira, no qual o autor do texto promete um “massacre” e que vai atear fogo no prédio da Casa de Leis caso os políticos não deixem o cargo.

A presidência da Câmara de Campinas publicou uma nota oficial e disse que “repudia veementemente esses atos criminosos que incitam a violência e provocam o ódio com risco à integridade física dos parlamentares ou do patrimônio da sede do Poder Legislativo”.

Além das medidas anunciadas, o comando do legislativo afirmou que vai ampliar a segurança durante a realização dos trabalhos da Comissão Processante contra a vereadora Paolla Miguel.

CP Paolla Miguel

Paolla Miguel responde a uma Comissão Processante que pode levar à cassação de seu mandato por causa dos episódios da Festa da Bicuda, apoiada e financiada com recursos por meio de emendas impositivas da petista. O evento em praça pública no Distrito de Barão Geraldo teve nudez e encenação de sexo oral.

A vereadora tem até o dia 13 de maio para apresentar a defesa prévia à comissão formada pela presidente Guida Calixto (PT), o relator Gustavo Petta (PcdoB) e Edvaldo Cabelo (PL).

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