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VIOLÊNCIA
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Historiador de Campinas encontrado no Mingone foi morto com sinais de pedrada
Historiador de Campinas encontrado no Mingone foi morto com sinais de pedrada
Gilberto Pereira Schneiker estava com a mãe momentos antes do crime acontecer; Polícia Civil investiga o caso.
Gilberto Pereira Schneiker estava com a mãe momentos antes do crime acontecer; Polícia Civil investiga o caso.
Por Thiago Rovêdo | 12/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para Sampi Campinas
Por Thiago Rovêdo
Especial para Sampi Campinas
12/09/2023 - Tempo de leitura: 2 min
Arquivo Pessoal
Gilberto Pereira Schneiker saiu do trabalho no final da noite do último sábado, 9, para passear com a mãe. Eles foram em um bar, mas a genitora precisou ir embora antes. Esta foi a última vez que viu o filho com vida. Aos 31 anos, ele foi morto. O corpo foi encontrado próximo da Lagoa do Mingone, em Campinas. Havia pedras com marcas de sangue próximas. Até agora, nenhum suspeito foi identificado pela Polícia Civil.
A vítima era formada em história pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Após se despedir do filho, a mãe foi embora e viu que a mochila com celular e documentos da vítima estava no carro dela. No dia seguinte, ele não tinha aparecido em casa e ela decidiu, preocupada, procurar uma delegacia. Na unidade foi informado que um corpo havia sido encontrado na Lagoa do Mingone.
De acordo com informações da Polícia Civil, um pedestre estava caminhando pela Rua Marginal, na Vila Mingone, quando notou uma pedra ensanguentada. Ao se aproximar das margens do córrego, viu um corpo parcialmente encoberto pela vegetação.
"É esse seu sorriso que vou carregar todos os dias da minha vida. O coração está dilacerado, mas sua memória nunca será apagada. Cada minuto da minha vida vou lutar por justiça. Te amo além da vida", disse a mãe Adriana em uma publicação nas redes sociais.
A morte do historiador provocou revolta nas redes sociais. A ex-vereadora de Campinas, Marcela Moreira, publicou um desabafo. "A homofobia mata. A piada LGBTIfobica prepara o terreno para o crime de ódio, naturaliza a violência e desumaniza a pessoa. Até quando seremos o país que mais mata LGBTI no mundo? Meus sentimentos aos familiares e amigos do Gilberto Pereira Schneiker, força nesse momento difícil", disse.
O vereador Paulo Bufalo (Psol) também prestou condolências à família. "A homofobia e o racismo matam! Exigimos rigorosa investigação e punição dos responsáveis por este assassinato cruel do amigo Gilberto Pereira.Nossa solidariedade aos familiares e camaradas", disse.
O velório e enterro de Gilberto aconteceram na manhã desta terça-feira, 12, no Cemitério Parque Nossa Senhora da Conceição - Cemitério dos Amarais.
Gilberto Pereira Schneiker saiu do trabalho no final da noite do último sábado, 9, para passear com a mãe. Eles foram em um bar, mas a genitora precisou ir embora antes. Esta foi a última vez que viu o filho com vida. Aos 31 anos, ele foi morto. O corpo foi encontrado próximo da Lagoa do Mingone, em Campinas. Havia pedras com marcas de sangue próximas. Até agora, nenhum suspeito foi identificado pela Polícia Civil.
A vítima era formada em história pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Após se despedir do filho, a mãe foi embora e viu que a mochila com celular e documentos da vítima estava no carro dela. No dia seguinte, ele não tinha aparecido em casa e ela decidiu, preocupada, procurar uma delegacia. Na unidade foi informado que um corpo havia sido encontrado na Lagoa do Mingone.
De acordo com informações da Polícia Civil, um pedestre estava caminhando pela Rua Marginal, na Vila Mingone, quando notou uma pedra ensanguentada. Ao se aproximar das margens do córrego, viu um corpo parcialmente encoberto pela vegetação.
"É esse seu sorriso que vou carregar todos os dias da minha vida. O coração está dilacerado, mas sua memória nunca será apagada. Cada minuto da minha vida vou lutar por justiça. Te amo além da vida", disse a mãe Adriana em uma publicação nas redes sociais.
A morte do historiador provocou revolta nas redes sociais. A ex-vereadora de Campinas, Marcela Moreira, publicou um desabafo. "A homofobia mata. A piada LGBTIfobica prepara o terreno para o crime de ódio, naturaliza a violência e desumaniza a pessoa. Até quando seremos o país que mais mata LGBTI no mundo? Meus sentimentos aos familiares e amigos do Gilberto Pereira Schneiker, força nesse momento difícil", disse.
O vereador Paulo Bufalo (Psol) também prestou condolências à família. "A homofobia e o racismo matam! Exigimos rigorosa investigação e punição dos responsáveis por este assassinato cruel do amigo Gilberto Pereira.Nossa solidariedade aos familiares e camaradas", disse.
O velório e enterro de Gilberto aconteceram na manhã desta terça-feira, 12, no Cemitério Parque Nossa Senhora da Conceição - Cemitério dos Amarais.
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