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POLÊMICA
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Prefeitura corta árvore símbolo de Barão Geraldo, e moradores protestam
Prefeitura corta árvore símbolo de Barão Geraldo, e moradores protestam
OUTRO LADO: ‘Serviços Públicos’ alega risco iminente de queda, versão contestada por moradores.
OUTRO LADO: ‘Serviços Públicos’ alega risco iminente de queda, versão contestada por moradores.
Divulgação

Moradores de Barão Geraldo realizaram uma manifestação na tarde deste sábado (2), contra o corte de uma árvore que é símbolo do distrito. Trata-se de uma Ficus elastica, popularmente conhecida como falsa-figueira, árvore centenária que enfeita o cenário da Avenida Albino José Barbosa de Oliveira há centenas de anos.
Os moradores acusam a prefeitura de realizar a poda indiscriminadamente. Eles prometem contratar uma empresa especialista para realizar uma análise do caule da árvore, sob a suspeita de que a espécime não estava doente. Há alguns anos, um abaixo assinado para tombar a figueira somou 14,8 mil assinaturas. Em meio à polêmica, a administração alega que a árvore estava doente e com risco iminente de queda (veja abaixo).
O professor de idioma Manuel Rosa Bueno, de 62 anos, é um dos líderes da manifestação. Ele é um dos moradores que conversaram com a Sampi e que suspeitam que a árvore tenha sido envenenada, para atender a interesses de empresa imobiliária com interesse no local.
“Nós suspeitamos que essa árvore tenha sido envenenada, e por esse motivo estamos agilizando a contratação de uma empresa para analisar se, de fato, ela apresentava riscos e se pode ter sido contaminada. É uma árvore que incomoda a especulação imobiliária, que já está com olhos arraigados para Barão Geraldo tem tempo”, diz Bueno.
A poda da árvore mudou completamente o cenário do trecho, que fica próximo ao McDonald's do distrito, em via que popularmente é conhecida como Estrada da Rhodia.
Antes, a espécime criava uma extensa copa sobre os dois sentidos da via, sombreando o espaço. Agora, quem passa pelo local se depara com um todo imenso, que possui dez metros de diâmetro. A árvore tinha 10 metros de altura.
“Queremos pelo menos que deixem o que sobrou aí, para que possamos realizar a análise e para manter nossas esperanças de que um dia ela voltará a crescer. No entanto, não tem como garantir. Engenheiros florestais que analisaram já disseram, que do jeito que está ela vai morrer”, completou Manuel.
OUTRO LADO
Leia o que diz a prefeitura: "A Secretaria de Serviços Públicos informa que a figueira (Ficus elastica), exótica, de grande porte, foi podada, e não será extraída. A árvore foi podada pela equipe técnica do Departamento de Parques e Jardins porque estava apresentando apodrecimento, secamento nas pontas dos galhos e perda constante de folhas (foi acometida de um ataque de fungos que levou ao secamento da parte aérea), com iminente risco de queda. O trabalho foi concluído. Há laudo técnico comprovando a necessidade da poda. O engenheiro florestal da Secretaria de Serviços Públicos, João Pedro Sangaletti Serrano, explica o que foi feito. "A poda ocorreu porque a figueira já estava em franco declínio vegetativo, com doença fúngica constatada. Nós temos que prezar pela segurança da população. A árvore está em uma área de extremo fluxo de pessoas e veículos. Realizamos a poda no tempo correto, com intuito de oferecer segurança à população e a restauração do indivíduo arbóreo."
Moradores de Barão Geraldo realizaram uma manifestação na tarde deste sábado (2), contra o corte de uma árvore que é símbolo do distrito. Trata-se de uma Ficus elastica, popularmente conhecida como falsa-figueira, árvore centenária que enfeita o cenário da Avenida Albino José Barbosa de Oliveira há centenas de anos.
Os moradores acusam a prefeitura de realizar a poda indiscriminadamente. Eles prometem contratar uma empresa especialista para realizar uma análise do caule da árvore, sob a suspeita de que a espécime não estava doente. Há alguns anos, um abaixo assinado para tombar a figueira somou 14,8 mil assinaturas. Em meio à polêmica, a administração alega que a árvore estava doente e com risco iminente de queda (veja abaixo).
O professor de idioma Manuel Rosa Bueno, de 62 anos, é um dos líderes da manifestação. Ele é um dos moradores que conversaram com a Sampi e que suspeitam que a árvore tenha sido envenenada, para atender a interesses de empresa imobiliária com interesse no local.
“Nós suspeitamos que essa árvore tenha sido envenenada, e por esse motivo estamos agilizando a contratação de uma empresa para analisar se, de fato, ela apresentava riscos e se pode ter sido contaminada. É uma árvore que incomoda a especulação imobiliária, que já está com olhos arraigados para Barão Geraldo tem tempo”, diz Bueno.
A poda da árvore mudou completamente o cenário do trecho, que fica próximo ao McDonald's do distrito, em via que popularmente é conhecida como Estrada da Rhodia.
Antes, a espécime criava uma extensa copa sobre os dois sentidos da via, sombreando o espaço. Agora, quem passa pelo local se depara com um todo imenso, que possui dez metros de diâmetro. A árvore tinha 10 metros de altura.
“Queremos pelo menos que deixem o que sobrou aí, para que possamos realizar a análise e para manter nossas esperanças de que um dia ela voltará a crescer. No entanto, não tem como garantir. Engenheiros florestais que analisaram já disseram, que do jeito que está ela vai morrer”, completou Manuel.
OUTRO LADO
Leia o que diz a prefeitura: "A Secretaria de Serviços Públicos informa que a figueira (Ficus elastica), exótica, de grande porte, foi podada, e não será extraída. A árvore foi podada pela equipe técnica do Departamento de Parques e Jardins porque estava apresentando apodrecimento, secamento nas pontas dos galhos e perda constante de folhas (foi acometida de um ataque de fungos que levou ao secamento da parte aérea), com iminente risco de queda. O trabalho foi concluído. Há laudo técnico comprovando a necessidade da poda. O engenheiro florestal da Secretaria de Serviços Públicos, João Pedro Sangaletti Serrano, explica o que foi feito. "A poda ocorreu porque a figueira já estava em franco declínio vegetativo, com doença fúngica constatada. Nós temos que prezar pela segurança da população. A árvore está em uma área de extremo fluxo de pessoas e veículos. Realizamos a poda no tempo correto, com intuito de oferecer segurança à população e a restauração do indivíduo arbóreo."
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