FEMINICÍDIO

FEMINICÍDIO

'Uma pessoa boa, gentil e muito alegre'; morte da gerente Dalila Mosciati choca amigos

'Uma pessoa boa, gentil e muito alegre'; morte da gerente Dalila Mosciati choca amigos

Dalila Mosciati foi morta nesta quarta-feira, 17, vítima de estrangulamento. Ela era gerente de duas unidades da rede Kopenhagen.

Dalila Mosciati foi morta nesta quarta-feira, 17, vítima de estrangulamento. Ela era gerente de duas unidades da rede Kopenhagen.

Por Higor Goulart | 17/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para a Sampi Campinas

Por Higor Goulart
Especial para a Sampi Campinas

17/05/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Reprodução/Redes sociais

Dalila Mosciati morreu na manhã desta quarta-feira, 17

Dalila Mosciati completaria, no próximo mês, um ano na gerência de duas lojas da Kopenhagen. Sua morte, na manhã desta quarta-feira, 17, aos 37 anos, surpreendeu companheiras de trabalho e amigas. Ela foi morta estrangulada. Seu marido foi preso em flagrante.

Formada em administração pela PUC Campinas, em 2006, Dalila acumulou uma vasta experiência na área. Enquanto ainda estudava, estagiou na Receita Federal, por sete meses, e no Banco do Brasil, por um ano e meio.

Em junho do ano passado, assumiu a gerência de duas unidades da Kopenhagen, uma em Campinas e outra em Valinhos. Sua morte chocou suas colegas de trabalho. Uma delas, ao receber a notícia, até desmaiou.

“Todo mundo gostava muito dela. Ela era uma pessoa boa, gentil e muito alegre. A gente podia contar com ela para tudo”, contou a supervisora das unidades, Thaís Araújo.

Thaís conta que era muito próxima de Dalila. Como supervisora, estava sempre auxiliando a gerente, que aguardava ansiosamente pelo marco de um ano na função.

Fora o ‘aniversário’ na empresa, Dalila ainda tinha outros motivos para comemorar nos próximos dias. Isso porque ela completaria 38 anos na próxima terça-feira, 23 de maio.

Até o momento, os locais de velório e sepultamento da mulher não foram definidos.

O crime
Na manhã desta quarta-feira, Dalila Mosciati foi levada já sem vida pelo marido ao hospital. Ele afirmou que ela havia engasgado, mas ela apresentava sinais de esganadura. O homem foi preso em flagrante.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima havia sido conduzida pelo marido ao Hospital Samaritano. Na sequência, ele passou um endereço errado e foi embora. Os funcionários da unidade contaram para a polícia que Dalila já chegou sem vida e com sinais de estrangulamento.

De acordo com o médico que realizou o atendimento da vítima, os sinais que ela apresentava indicavam que ela havia morrido cerca de duas horas antes de chegar ao hospital. O marido da vítima inicialmente não se encontrava no local. Ele havia passado um endereço ao hospital, mas não foi localizado, por ter passado endereço errado.

Após cerca de 30 minutos que estavam na unidade de saúde, o acusado retornou e, ao ser indagado, afirmou que havia ido trocar de roupa por ter feito xixi nas calças. O homem contou que sua esposa Dalila havia passado mal, como se houvesse engasgado. Que ele entrou em desespero e acabou bagunçando a casa toda para procurar chave e celular.

Ele também disse que tentou fazer apenas massagem cardíaca, mas ela não reagiu e por isso ele a arrastou até o carro, para conduzi-la ao hospital.  O caso foi levado para ser registrado na 2ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) como feminicídio.

Dalila Mosciati completaria, no próximo mês, um ano na gerência de duas lojas da Kopenhagen. Sua morte, na manhã desta quarta-feira, 17, aos 37 anos, surpreendeu companheiras de trabalho e amigas. Ela foi morta estrangulada. Seu marido foi preso em flagrante.

Formada em administração pela PUC Campinas, em 2006, Dalila acumulou uma vasta experiência na área. Enquanto ainda estudava, estagiou na Receita Federal, por sete meses, e no Banco do Brasil, por um ano e meio.

Em junho do ano passado, assumiu a gerência de duas unidades da Kopenhagen, uma em Campinas e outra em Valinhos. Sua morte chocou suas colegas de trabalho. Uma delas, ao receber a notícia, até desmaiou.

“Todo mundo gostava muito dela. Ela era uma pessoa boa, gentil e muito alegre. A gente podia contar com ela para tudo”, contou a supervisora das unidades, Thaís Araújo.

Thaís conta que era muito próxima de Dalila. Como supervisora, estava sempre auxiliando a gerente, que aguardava ansiosamente pelo marco de um ano na função.

Fora o ‘aniversário’ na empresa, Dalila ainda tinha outros motivos para comemorar nos próximos dias. Isso porque ela completaria 38 anos na próxima terça-feira, 23 de maio.

Até o momento, os locais de velório e sepultamento da mulher não foram definidos.

O crime
Na manhã desta quarta-feira, Dalila Mosciati foi levada já sem vida pelo marido ao hospital. Ele afirmou que ela havia engasgado, mas ela apresentava sinais de esganadura. O homem foi preso em flagrante.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima havia sido conduzida pelo marido ao Hospital Samaritano. Na sequência, ele passou um endereço errado e foi embora. Os funcionários da unidade contaram para a polícia que Dalila já chegou sem vida e com sinais de estrangulamento.

De acordo com o médico que realizou o atendimento da vítima, os sinais que ela apresentava indicavam que ela havia morrido cerca de duas horas antes de chegar ao hospital. O marido da vítima inicialmente não se encontrava no local. Ele havia passado um endereço ao hospital, mas não foi localizado, por ter passado endereço errado.

Após cerca de 30 minutos que estavam na unidade de saúde, o acusado retornou e, ao ser indagado, afirmou que havia ido trocar de roupa por ter feito xixi nas calças. O homem contou que sua esposa Dalila havia passado mal, como se houvesse engasgado. Que ele entrou em desespero e acabou bagunçando a casa toda para procurar chave e celular.

Ele também disse que tentou fazer apenas massagem cardíaca, mas ela não reagiu e por isso ele a arrastou até o carro, para conduzi-la ao hospital.  O caso foi levado para ser registrado na 2ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) como feminicídio.

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