INVESTIGAÇÃO

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Setec abre sindicância para apurar exumação de corpos antes do prazo

Setec abre sindicância para apurar exumação de corpos antes do prazo

O procedimento foi aberto após uma mulher flagrar a ação e saber que o pai seria o próximo exumado.

O procedimento foi aberto após uma mulher flagrar a ação e saber que o pai seria o próximo exumado.

Por Thiago Rovêdo | 18/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para Sampi Campinas

Por Thiago Rovêdo
Especial para Sampi Campinas

18/05/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Divulgação/PMC

Cemitério dos Amarais, em Campinas

A Setec (Serviços Técnicos Gerais) de Campinas abriu uma sindicância para apurar se ouve remoção antecipada de corpos do Cemitério Parque Nossa Senhora da Conceição (Cemitério dos Amarais). A denúncia partiu da administradora Roberta Artiolli, de 38 anos, que foi visitar o túmulo do pai e viu os trabalhos serem feitos.

De acordo com Roberta, o pai morreu em 2020 e foi enterrado na quadra geral do cemitério, local onde são enterradas pessoas sem condições de comprar um jazigo, porque no túmulo da família havia um sepultamento inferior há três anos e a legislação proíbe que uma nova seja feita antes deste período.

"Nenhuma informação nunca nos foi dada e só disseram que antes de três anos não poderia tirar o corpo. Em abril fui atrás pra cremar os restos mortais e informaram que talvez meu pai poderia ter sido tirado, mas olhei no Diário Oficial e não tinha problema. A Setec deu até o dia 24 de maio para retirar os restos mortais", contou.

Roberta afirmou que iria cremar os restos mortais do pai e então foi dar entrada na documentação para realizar o ato, que fica em um prédio anexo ao Cemitério dos Amarais. 

"Após dar a entrada no pedido, fui ao túmulo para fazer uma oração pro meu pai. Quando chego lá, eles estavam abrindo sepulturas, tirando ossos e meu pai seria o próximo. Fui falar de volta na Administração e os funcionários começaram até a discutir na minha frente", continuou.

A administradora afirmou que após muito debate e conversa, uma trabalhadora do cemitério garantiu que o pai de Roberta não seria exumado. A Setec foi procurada e informou que recebeu a denúncia e vai abrir uma sindicância para apurar se houve descumprimento do prazo.

"Não houve a remoção dos restos mortais do familiar da pessoa que faz a denúncia. Sobre a concessão pública de lotes, o interessado em adquirir comparece à administração do cemitério, escolhe a sepultura e faz o pagamento do preço público", disse através de nota oficial.

A Setec (Serviços Técnicos Gerais) de Campinas abriu uma sindicância para apurar se ouve remoção antecipada de corpos do Cemitério Parque Nossa Senhora da Conceição (Cemitério dos Amarais). A denúncia partiu da administradora Roberta Artiolli, de 38 anos, que foi visitar o túmulo do pai e viu os trabalhos serem feitos.

De acordo com Roberta, o pai morreu em 2020 e foi enterrado na quadra geral do cemitério, local onde são enterradas pessoas sem condições de comprar um jazigo, porque no túmulo da família havia um sepultamento inferior há três anos e a legislação proíbe que uma nova seja feita antes deste período.

"Nenhuma informação nunca nos foi dada e só disseram que antes de três anos não poderia tirar o corpo. Em abril fui atrás pra cremar os restos mortais e informaram que talvez meu pai poderia ter sido tirado, mas olhei no Diário Oficial e não tinha problema. A Setec deu até o dia 24 de maio para retirar os restos mortais", contou.

Roberta afirmou que iria cremar os restos mortais do pai e então foi dar entrada na documentação para realizar o ato, que fica em um prédio anexo ao Cemitério dos Amarais. 

"Após dar a entrada no pedido, fui ao túmulo para fazer uma oração pro meu pai. Quando chego lá, eles estavam abrindo sepulturas, tirando ossos e meu pai seria o próximo. Fui falar de volta na Administração e os funcionários começaram até a discutir na minha frente", continuou.

A administradora afirmou que após muito debate e conversa, uma trabalhadora do cemitério garantiu que o pai de Roberta não seria exumado. A Setec foi procurada e informou que recebeu a denúncia e vai abrir uma sindicância para apurar se houve descumprimento do prazo.

"Não houve a remoção dos restos mortais do familiar da pessoa que faz a denúncia. Sobre a concessão pública de lotes, o interessado em adquirir comparece à administração do cemitério, escolhe a sepultura e faz o pagamento do preço público", disse através de nota oficial.

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