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27 de maio de 2023
CIRCO
CIRCO
Mãe acusa funcionário de circo de Campinas de estuprar adolescentes em bilheteria
Mãe acusa funcionário de circo de Campinas de estuprar adolescentes em bilheteria
O homem já prestou depoimento e confirmou que manteve relações sexuais com o adolescente de 13 anos, segundo a polícia
O homem já prestou depoimento e confirmou que manteve relações sexuais com o adolescente de 13 anos, segundo a polícia
Por Leonardo Vieira | 12/05/2023 | Tempo de leitura: 3 min
Especial para a Sampi Campinas
Por Leonardo Vieira
Especial para a Sampi Campinas
12/05/2023 - Tempo de leitura: 3 min
Reprodução

A mãe de um adolescente acusa um funcionário de um circo, que está instalado no shopping Parque das Bandeiras, em Campinas, de estupro de vulnerável contra o filho, de 14 anos, e um amigo dele, de 13 anos. O crime teria acontecido na bilheteria, na noite de quarta-feira, 10, e foi registrado na 2ª Delegacia Seccional e será investigado pela 2ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).
Segundo depoimento, os adolescentes marcaram um encontro com o suspeito através de uma rede social. O jovem de 14 anos afirmou para a mãe que em conversas anteriores o suspeito se apresentava como um adolescente, também menor de idade.
As duas vítimas foram até o shopping, onde o circo está instalado, no horário combinado. No local, encontraram um homem de 20 anos, que trabalhava na bilheteria do circo.
Ainda segundo a mãe, o filho afirmou que ele e o amigo tiveram relação sexual com o suspeito dentro da bilheteria e que teriam recebido uma quantia em dinheiro para não revelar o caso a ningúem.
"Ele chegou em casa e tava com um pouco de dinheiro, eu fui questionar de onde era aquele dinheiro, porque eu não tinha dado nenhum valor a ele. Foi nesse momento que ele contou tudo o que tinha acontecido. Ele fez o que fez com as crianças e deu o dinheiro para dar um cala boca em cada um deles", disse a mãe do adolescente.
A genitora, ao saber da história, foi até o shopping acompanhada da mãe do outro adolescente falar com os responsáveis. A mulher afirma que encontrou o suspeito. "Eu falei com o ordinário e ele debochou da minha cara. Eu ia pra cima dele, mas me seguraram. Ele me disse que achava que os meninos eram maior de idade. Como isso? Só olhar na cara deles que da pra ver que não são". "Como que os seguranças do shopping não viram nada? Não prestaram nenhum auxílio", completa a mãe do jovem.
Segundo a mulher, horas depois da relação, o garoto apresentou febre e dores. O adolescente foi levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Campo Grande, ficou internado e passará por exames no Hospital Municipal Dr. Mario Gatti.
"Meu filho começou a reclamar, pedia para ele parar. Ele mandava meu filho calar a boca, que ele era muito chato. Meu filho disse que ficou com medo, porque ele era grande e alto", diz a mãe do menino de 14 anos.
De acordo com o boletim de ocorrência, o caso foi registrado como estupro de vulnerável. Em depoimento, o suspeito confirmou que teve relação sexual com o adolescente de 13 anos. O homem suspeito pelo crime foi ouvido e na sequência liberado.
Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que "o caso citado é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela 2° Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas. Diligências estão em andamento a fim de esclarecer os fatos.
O homem se apresentou de forma espontânea, foi ouvido e liberado, pois a prisão não se enquadrou em flagrante, conforme determina o artigo 302 do Código de Processo Penal. Mais detalhes serão preservados por tratar de crime sexual envolvendo menores de idade".
Em pronunciamento, o shooping informou que tomará as medidas necessárias. "O Shopping Parque das Bandeiras esclarece que tomou conhecimento da acusação ocorrida em relação a um funcionário do Circo que foi imediatamente afastado de suas atividades pelo operador. A situação narrada não faz parte dos valores da empresa, que baseia a abordagem com o público, de forma geral, em ética, respeito e transparência. O empreendimento repudia veemente o comportamento narrado e segue à disposição das autoridades competentes para apoiar na condução do caso. Reitera ainda que, caso seja comprovada a acusação, espera que os responsáveis sejam identificamos e punidos na forma da lei", informou o shopping através de nota oficial.
Os advogados do circo foram procurados e até o momento da publicação desta reportagem não houve retorno. Caso haja um posicionamento esta reportagem será atualizada.
A mãe de um adolescente acusa um funcionário de um circo, que está instalado no shopping Parque das Bandeiras, em Campinas, de estupro de vulnerável contra o filho, de 14 anos, e um amigo dele, de 13 anos. O crime teria acontecido na bilheteria, na noite de quarta-feira, 10, e foi registrado na 2ª Delegacia Seccional e será investigado pela 2ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).
Segundo depoimento, os adolescentes marcaram um encontro com o suspeito através de uma rede social. O jovem de 14 anos afirmou para a mãe que em conversas anteriores o suspeito se apresentava como um adolescente, também menor de idade.
As duas vítimas foram até o shopping, onde o circo está instalado, no horário combinado. No local, encontraram um homem de 20 anos, que trabalhava na bilheteria do circo.
Ainda segundo a mãe, o filho afirmou que ele e o amigo tiveram relação sexual com o suspeito dentro da bilheteria e que teriam recebido uma quantia em dinheiro para não revelar o caso a ningúem.
"Ele chegou em casa e tava com um pouco de dinheiro, eu fui questionar de onde era aquele dinheiro, porque eu não tinha dado nenhum valor a ele. Foi nesse momento que ele contou tudo o que tinha acontecido. Ele fez o que fez com as crianças e deu o dinheiro para dar um cala boca em cada um deles", disse a mãe do adolescente.
A genitora, ao saber da história, foi até o shopping acompanhada da mãe do outro adolescente falar com os responsáveis. A mulher afirma que encontrou o suspeito. "Eu falei com o ordinário e ele debochou da minha cara. Eu ia pra cima dele, mas me seguraram. Ele me disse que achava que os meninos eram maior de idade. Como isso? Só olhar na cara deles que da pra ver que não são". "Como que os seguranças do shopping não viram nada? Não prestaram nenhum auxílio", completa a mãe do jovem.
Segundo a mulher, horas depois da relação, o garoto apresentou febre e dores. O adolescente foi levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Campo Grande, ficou internado e passará por exames no Hospital Municipal Dr. Mario Gatti.
"Meu filho começou a reclamar, pedia para ele parar. Ele mandava meu filho calar a boca, que ele era muito chato. Meu filho disse que ficou com medo, porque ele era grande e alto", diz a mãe do menino de 14 anos.
De acordo com o boletim de ocorrência, o caso foi registrado como estupro de vulnerável. Em depoimento, o suspeito confirmou que teve relação sexual com o adolescente de 13 anos. O homem suspeito pelo crime foi ouvido e na sequência liberado.
Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que "o caso citado é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela 2° Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas. Diligências estão em andamento a fim de esclarecer os fatos.
O homem se apresentou de forma espontânea, foi ouvido e liberado, pois a prisão não se enquadrou em flagrante, conforme determina o artigo 302 do Código de Processo Penal. Mais detalhes serão preservados por tratar de crime sexual envolvendo menores de idade".
Em pronunciamento, o shooping informou que tomará as medidas necessárias. "O Shopping Parque das Bandeiras esclarece que tomou conhecimento da acusação ocorrida em relação a um funcionário do Circo que foi imediatamente afastado de suas atividades pelo operador. A situação narrada não faz parte dos valores da empresa, que baseia a abordagem com o público, de forma geral, em ética, respeito e transparência. O empreendimento repudia veemente o comportamento narrado e segue à disposição das autoridades competentes para apoiar na condução do caso. Reitera ainda que, caso seja comprovada a acusação, espera que os responsáveis sejam identificamos e punidos na forma da lei", informou o shopping através de nota oficial.
Os advogados do circo foram procurados e até o momento da publicação desta reportagem não houve retorno. Caso haja um posicionamento esta reportagem será atualizada.
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