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07 de junho de 2023
BALANÇO
BALANÇO
Campinas teve uma morte a cada dois dias no trânsito em 2022
Campinas teve uma morte a cada dois dias no trânsito em 2022
Em 2022, 151 pessoas morreram em 143 acidentes fatais em Campinas, sendo 76 (50,33%) em vias urbanas e 75 (49,67%) em rodovias no perímetro urbano.
Em 2022, 151 pessoas morreram em 143 acidentes fatais em Campinas, sendo 76 (50,33%) em vias urbanas e 75 (49,67%) em rodovias no perímetro urbano.
Por Thiago Rovêdo | 21/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para Sampi Campinas
Por Thiago Rovêdo
Especial para Sampi Campinas
21/05/2023 - Tempo de leitura: 2 min
Paulo Bernardino/Sampi Campinas
Campinas registrou em 2022 uma vítima faltal por acidente de trânsito a cada dois dias. Os dados foram divulgados pela Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) durante o início da campanha do Maio Amarelo 2023. A ação visa alertar sobre os índices de mortos e feridos no trânsito e mobilizar a sociedade para uma cultura de segurança viária.
Em 2022, 151 pessoas morreram em 143 acidentes fatais em Campinas, sendo 76 (50,33%) em vias urbanas e 75 (49,67%) em rodovias no perímetro urbano. O excesso de velocidade e a direção após o consumo de bebida alcoólica respondem por 60% de 130 sinistros fatais analisados.
Dos 151 óbitos, 71 (47%) eram motociclistas; 48 (31,8%) eram pedestres; 25 (16,6%) ocupantes de demais veículos; e sete (4,6%) eram ciclistas. Os homens representam 88% (133) das vítimas fatais e as mulheres 12% (18). A faixa etária entre 30 e 59 anos responde por 51,6% dos óbitos.
Em 2021, Campinas registrou os mesmos 151 óbitos no trânsito. A manutenção do número no ano seguinte é explicada pela alta de 17% nos óbitos envolvendo pedestres, em vias urbanas e rodovias.
“Os dados mostram que o município conseguiu reduzir os óbitos, no eixo urbano, de motociclistas, ciclistas e ocupantes dos demais veículos. Ainda assim, nas vias urbanas e rodovias, foram 151 mortes, que poderiam ter sido evitadas. A diferença de um minuto para chegar ao destino, não vale o preço de uma vida”, afirmou o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.
Mais dados
No eixo urbano, foi possível identificar alguns avanços em relação aos números de 2021. O total de óbitos foi reduzido em 2,6% - de 78 para 76. O número de motociclistas mortos caiu 12,5% - de 40 para 35. Ainda assim, os motociclistas representaram 46% das mortes no trânsito urbano em 2022. Também houve redução de 44% no total de óbitos de ciclistas (9 óbitos em 2021 e 5 em 2022); e de 33% nos óbitos de ocupantes dos demais veículos (12 óbitos em 2021 e 8 em 2022).
O alerta que envolve o atropelamento de pedestres se repete também nos óbitos registrados no eixo urbano. Foram 28 óbitos de pedestres em 2022 e 17 em 2021 – um aumento de 65%.
Um dos destaques foi o resultado obtido na Avenida John Boyd Dunlop, que passou de 13 vítimas de acidentes de trânsito em 2021 para oito em 2022, redução observada durante o período da campanha de segurança viária “JBD: Morte Zerø no Trânsito”, lançada em 2022.
Campinas registrou em 2022 uma vítima faltal por acidente de trânsito a cada dois dias. Os dados foram divulgados pela Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) durante o início da campanha do Maio Amarelo 2023. A ação visa alertar sobre os índices de mortos e feridos no trânsito e mobilizar a sociedade para uma cultura de segurança viária.
Em 2022, 151 pessoas morreram em 143 acidentes fatais em Campinas, sendo 76 (50,33%) em vias urbanas e 75 (49,67%) em rodovias no perímetro urbano. O excesso de velocidade e a direção após o consumo de bebida alcoólica respondem por 60% de 130 sinistros fatais analisados.
Dos 151 óbitos, 71 (47%) eram motociclistas; 48 (31,8%) eram pedestres; 25 (16,6%) ocupantes de demais veículos; e sete (4,6%) eram ciclistas. Os homens representam 88% (133) das vítimas fatais e as mulheres 12% (18). A faixa etária entre 30 e 59 anos responde por 51,6% dos óbitos.
Em 2021, Campinas registrou os mesmos 151 óbitos no trânsito. A manutenção do número no ano seguinte é explicada pela alta de 17% nos óbitos envolvendo pedestres, em vias urbanas e rodovias.
“Os dados mostram que o município conseguiu reduzir os óbitos, no eixo urbano, de motociclistas, ciclistas e ocupantes dos demais veículos. Ainda assim, nas vias urbanas e rodovias, foram 151 mortes, que poderiam ter sido evitadas. A diferença de um minuto para chegar ao destino, não vale o preço de uma vida”, afirmou o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.
Mais dados
No eixo urbano, foi possível identificar alguns avanços em relação aos números de 2021. O total de óbitos foi reduzido em 2,6% - de 78 para 76. O número de motociclistas mortos caiu 12,5% - de 40 para 35. Ainda assim, os motociclistas representaram 46% das mortes no trânsito urbano em 2022. Também houve redução de 44% no total de óbitos de ciclistas (9 óbitos em 2021 e 5 em 2022); e de 33% nos óbitos de ocupantes dos demais veículos (12 óbitos em 2021 e 8 em 2022).
O alerta que envolve o atropelamento de pedestres se repete também nos óbitos registrados no eixo urbano. Foram 28 óbitos de pedestres em 2022 e 17 em 2021 – um aumento de 65%.
Um dos destaques foi o resultado obtido na Avenida John Boyd Dunlop, que passou de 13 vítimas de acidentes de trânsito em 2021 para oito em 2022, redução observada durante o período da campanha de segurança viária “JBD: Morte Zerø no Trânsito”, lançada em 2022.
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