SAÚDE

Após intoxicação de crianças por cloro, Prefeitura interdita piscina de academia

A academia fica no bairro Santa Cândida e as crianças tinham entre 3 e 11 anos de idade.

Por Thiago Rovêdo | 30/03/2023 | Tempo de leitura: 1 min
Especial para Sampi Campinas

Divulgação/PMC

Piscina foi interditada pela Prefeitura
Piscina foi interditada pela Prefeitura

A Prefeitura de Campinas interditou a piscina de uma academia do bairro Santa Cândida após crianças entre 3 e 11 anos de idade e funcionários precisaram de atendimento médico após inalação de vapor tóxico produzido durante o procedimento de cloração. A medida foi tomada pela Vigilância Sanitária do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) após o atendimento de uma ocorrência relacionada à intoxicação pelo produto durante aula de natação em 24 de março.

Campinas já teve uma situação parecida, em 2018, quando Samuel Rodrigues Squarisi, de 38 anos, morreu após inalar vapor tóxico resultante de um procedimento inadequado de tratamento de piscina da academia HydroCenter.

Durante a inspeção, a Vigilância Sanitária verificou que a academia não possuía licença sanitária para o funcionamento da piscina, atividade de alto risco e estava regularizada apenas para ginástica e musculação. Além disso, foram consideradas inadequadas os processos necessários ao tratamento da piscina como registros, controles, treinamento de funcionários e procedimentos operacionais padrão (POPs).

"A interdição será mantida até que o estabelecimento se regularize e comprove a adequação de todos os procedimentos relacionados aos cuidados com a piscina. Piscinas de academias são pontos de alto risco. Todos os procedimentos de tratamento devem ser rigorosamente observados, além de haver regularização da atividade. Acidentes e intoxicações por cloro podem levar à morte", informou a nota da Prefeitura.

Em relação aos atendidos, todos foram liberados do serviço de saúde no mesmo dia e tiveram melhora do quadro. O Devisa monitorou os pacientes por 48 horas.

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