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29 de março de 2023

MATERNIDADE

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Maternidade de Campinas: 'nenhuma criança morreu por falta de leitos', afirma secretário

Maternidade de Campinas: 'nenhuma criança morreu por falta de leitos', afirma secretário

A Maternidade enfrentou uma crise de diarréia e teve 15 leitos interditados por falta de profissionais. No mesmo período, em fevereiro, três bebês morreram no local.

A Maternidade enfrentou uma crise de diarréia e teve 15 leitos interditados por falta de profissionais. No mesmo período, em fevereiro, três bebês morreram no local.

Por Higor Goulart | 14/03/2023 | Tempo de leitura: 1 min
Especial para a Sampi Campinas

Por Higor Goulart
Especial para a Sampi Campinas

14/03/2023 - Tempo de leitura: 1 min

Divulgação/PMC

O secretário de Saúde, Lair Zambon, durante reunião da Comissão de Política Social e Saúde da Câmara Municipal, nesta terça-feira, 14

As mortes recentes na Maternidade de Campinas não tiveram relação com a falta de leitos de UTI Neonatal. É o que afirmou o secretário de Saúde de Campinas, Lair Zambon, durante reunião da Comissão de Política Social e Saúde da Câmara Municipal, nesta terça-feira, 14.

Durante o mês passado, três bebês morreram na Maternidade. Na época, a unidade enfrentou um surto de diarreia, que foi controlado no mesmo mês. De acordo com a Prefeitura de Campinas, os óbitos estavam sendo investigados.

O local conta com 35 leitos de UTI neonatal. Mas, entre 16 de fevereiro e 8 de março, 15 deles foram interditados, por conta da falta de profissionais que a Maternidade enfrentou. Dez deles foram liberados no começo deste mês.

Durante o encontro, onde Zambon se reuniu com a comissão para esclarecer a crise, ele reforçou que “nenhuma criança morreu por falta de leitos”. O secretário afirmou, ainda, que a Maternidade de Campinas garante a quantidade necessária ao município.

“Nós temos a disponibilidade de 30 leitos SUS (entre Maternidade, Hospital da PUC e CAISM) e temos quatro deles vagos. Isso mostra que esses leitos são suficientes para a cidade”, informou aos vereadores.

Zambon, no entanto, disse que o atendimento de bebês da RMC (Região Metropolitana de Campinas) é um problema enfrentado no município. Para ele, cabe então ao Estado ampliar os leitos para retaguarda da região.

 “Campinas recebe um terço do valor necessário para a compra dos leitos e paga dois terços com a arrecadação. Gastamos 25% do orçamento municipal com saúde, enquanto o preconizado é 17%”, disse.

A cobrança ao Estado foi reforçada pelo vereador Paulo Haddad (Cidadania), presidente da Comissão.

As mortes recentes na Maternidade de Campinas não tiveram relação com a falta de leitos de UTI Neonatal. É o que afirmou o secretário de Saúde de Campinas, Lair Zambon, durante reunião da Comissão de Política Social e Saúde da Câmara Municipal, nesta terça-feira, 14.

Durante o mês passado, três bebês morreram na Maternidade. Na época, a unidade enfrentou um surto de diarreia, que foi controlado no mesmo mês. De acordo com a Prefeitura de Campinas, os óbitos estavam sendo investigados.

O local conta com 35 leitos de UTI neonatal. Mas, entre 16 de fevereiro e 8 de março, 15 deles foram interditados, por conta da falta de profissionais que a Maternidade enfrentou. Dez deles foram liberados no começo deste mês.

Durante o encontro, onde Zambon se reuniu com a comissão para esclarecer a crise, ele reforçou que “nenhuma criança morreu por falta de leitos”. O secretário afirmou, ainda, que a Maternidade de Campinas garante a quantidade necessária ao município.

“Nós temos a disponibilidade de 30 leitos SUS (entre Maternidade, Hospital da PUC e CAISM) e temos quatro deles vagos. Isso mostra que esses leitos são suficientes para a cidade”, informou aos vereadores.

Zambon, no entanto, disse que o atendimento de bebês da RMC (Região Metropolitana de Campinas) é um problema enfrentado no município. Para ele, cabe então ao Estado ampliar os leitos para retaguarda da região.

 “Campinas recebe um terço do valor necessário para a compra dos leitos e paga dois terços com a arrecadação. Gastamos 25% do orçamento municipal com saúde, enquanto o preconizado é 17%”, disse.

A cobrança ao Estado foi reforçada pelo vereador Paulo Haddad (Cidadania), presidente da Comissão.

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