O MPT (Ministério Público do Trabalho) de Campinas abriu um procedimento para investigar a morte de Alminda Maria Teixeira da Costa Neta, de 36 anos. A vítima trabalhava na Churrascaria Chimarrão, no bairro Distrito Industrial I, em Mogi Guaçu, e morreu após uma panela de pressão explodir e atingir sua cabeça na quinta-feira passada, 9.

Alminda estava em seu primeiro dia de trabalho quando a tragédia aconteceu. A vítima estava trabalhando à noite na cozinha e após manusear a panela, foi até a pia cuidar da louça. Neste momento, aconteceu a explosão e a tampa voou, atingido a cabeça da cozinheira. Imagens mostram que ela já cai no chão desacordada e sangrando bastante pela cabeça.

“Informamos que houve provocação ao Ministério Público do Trabalho em relação ao acidente fatal que vitimou uma trabalhadora na cidade de Mogi Guaçu. Com isso, o órgão ministerial instaurou procedimento para investigar o caso. Até o momento, a procuradora oficiante ainda não se manifestou nos autos”, informou o MPT através de nota oficial.

Equipes da Renovias, concessionária responsável pela Rodovia Governador Adhemar de Barros (SP-340), onde o restaurante fica próximo e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), foram até o local, mas a vítima não resistiu e morreu na hora.

A cozinheira foi enterrada na tarde de domingo no Cemitério do Maracanã, em São Luís, capital do Maranhão. O translado do corpo foi realizado pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, na sexta-feira e o corpo chegou na noite de sábado na capital maranhense.


Proprietário
Sérgio Matuella, um dos donos do estabelecimento, contou que era o primeiro dia de trabalho da vítima e que não sabe dizer o que aconteceu. "Eu não consigo explicar o que ocorreu. Ela nem estava tão perto, a tampa voou para um lado e a panela para o outro. A panela tem trava de segurança também. Não consigo entender mesmo o que houve. Foi uma tragédia", disse.

A vítima veio do Maranhão e a família toda é de lá. "Eu não a conhecia direito. Ela estava na primeira noite com a gente", completou. O caso foi registrado na CPJ (Central de Polícia Judiciária).