Nacional | Araçatuba | Bauru | Campinas | Franca | Jundiaí | Piracicaba | Rio Preto | Vale do Paraíba
23 de março de 2023
MOBILIDADE
MOBILIDADE
Após três anos e muita reclamação, Prefeitura promete destravar obra do BRT
Após três anos e muita reclamação, Prefeitura promete destravar obra do BRT
A Administração voltou a prometer que neste mês vai destravar as intervenções que ainda faltam e completar a obra de forma 100%.
A Administração voltou a prometer que neste mês vai destravar as intervenções que ainda faltam e completar a obra de forma 100%.
Por Thiago Rovêdo | 11/03/2023 | Tempo de leitura: 3 min
Especial para Sampi Campinas
Por Thiago Rovêdo
Especial para Sampi Campinas
11/03/2023 - Tempo de leitura: 3 min
Thiago Rovêdo/Sampi Campinas
Em meados de 2017, a Prefeitura de Campinas iniciou a maior obra viária na história da cidade: a construção de 36,6 quilômetros de corredores do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido), com a promessa de colocar em funcionamento em junho de 2020. Estamos em março de 2023 e a população sofre com trechos abandonados, um projeto piloto em funcionamento e uma licitação do transporte público suspensa pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo). A Administração voltou a prometer que neste mês vai destravar as intervenções que ainda faltam e completar a obra de forma 100%.
Leia mais
Vereador propõe CPI do BRT na Câmara; obras estão atrasadas há três ano
As obras do BRT de Campinas já começaram a dar sinais de deterioração e geram críticas por parte da população. Enquanto o Terminal Vida Nova está completamente abandonado, o Terminal Santa Lúcia segue com prédios inacabados e as estações ao longo das avenidas não podem ser utilizadas, obrigando os usuários a ficarem em pontos de ônibus improvisados.
O Corredor BRT Ouro Verde começa no Terminal Central e percorre as avenidas João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez e Camucim até o Vida Nova, totalizando 14,6 quilômetros. "Uma obra que começou há tantos anos e agora está completamente abandonada, suja, com árvores e entulhos se acumulando por todos os lados. É bem absurdo, porque ela custou muito dinheiro", afirmou César Santos, de 64 anos, morador do Vida Nova.
O Terminal de ônibus do Vida Nova é o final do Corredor Ouro Verde do BRT. As faixas onde foram construídos os corredores do BRT acabam sendo utilizados como estacionamento para os ônibus, que ficam no local até dar o horário de seguirem viagem.
"No começo, quando começou a inaugurar, parecia que ia ficar muito bom, mas hoje parece que não tem mais nada. Ninguém mexe aqui, não vem pedreiro e fica tudo abandonado", disse Maria de Lourdes Nunes, de 62 anos, também moradora do Vida Nova.
Em julho do ano passado a Prefeitura de Campinas rompeu o contrato com o consórcio que seria responsável pela conclusão das obras do lote 4 do sistema BRT. A Administração chegou a divulgar que aplicou uma multa ao consórcio responsável, mas a penalização foi suspensa após a empresa assumir o compromisso de concluir os serviços. Em outubro, a Secretaria de Infraestrutura aplicou multa de R$ 550 mil para o Consórcio BRT Campinas, além do rompimento do contrato.
"Para finalização do lote 4, será feita uma nova licitação - cuja previsão é publicar também neste mês de março - para conclusão dos 11% restantes das obras", informou a Administração em nota oficial.
Na John Boyd
O Corredor Campo Grande começa no Terminal Mercado, passa próximo à Rodoviária, depois pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos ) e segue pela avenida John Boyd Dunlop a partir do Jardim Aurélia. Ele vai até o Terminal Itajaí, totalizando 17,9 quilômetros.
Neste caso, estão em andamento as obras dos dois últimos viadutos (sobre a avenida John Boyd Dunlop e a rodovia dos Bandeirantes) que estão em obras. A previsão é que a entrega ocorra ainda neste ano.
Em meados de 2017, a Prefeitura de Campinas iniciou a maior obra viária na história da cidade: a construção de 36,6 quilômetros de corredores do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido), com a promessa de colocar em funcionamento em junho de 2020. Estamos em março de 2023 e a população sofre com trechos abandonados, um projeto piloto em funcionamento e uma licitação do transporte público suspensa pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo). A Administração voltou a prometer que neste mês vai destravar as intervenções que ainda faltam e completar a obra de forma 100%.
Leia mais
Vereador propõe CPI do BRT na Câmara; obras estão atrasadas há três ano
As obras do BRT de Campinas já começaram a dar sinais de deterioração e geram críticas por parte da população. Enquanto o Terminal Vida Nova está completamente abandonado, o Terminal Santa Lúcia segue com prédios inacabados e as estações ao longo das avenidas não podem ser utilizadas, obrigando os usuários a ficarem em pontos de ônibus improvisados.
O Corredor BRT Ouro Verde começa no Terminal Central e percorre as avenidas João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez e Camucim até o Vida Nova, totalizando 14,6 quilômetros. "Uma obra que começou há tantos anos e agora está completamente abandonada, suja, com árvores e entulhos se acumulando por todos os lados. É bem absurdo, porque ela custou muito dinheiro", afirmou César Santos, de 64 anos, morador do Vida Nova.
O Terminal de ônibus do Vida Nova é o final do Corredor Ouro Verde do BRT. As faixas onde foram construídos os corredores do BRT acabam sendo utilizados como estacionamento para os ônibus, que ficam no local até dar o horário de seguirem viagem.
"No começo, quando começou a inaugurar, parecia que ia ficar muito bom, mas hoje parece que não tem mais nada. Ninguém mexe aqui, não vem pedreiro e fica tudo abandonado", disse Maria de Lourdes Nunes, de 62 anos, também moradora do Vida Nova.
Em julho do ano passado a Prefeitura de Campinas rompeu o contrato com o consórcio que seria responsável pela conclusão das obras do lote 4 do sistema BRT. A Administração chegou a divulgar que aplicou uma multa ao consórcio responsável, mas a penalização foi suspensa após a empresa assumir o compromisso de concluir os serviços. Em outubro, a Secretaria de Infraestrutura aplicou multa de R$ 550 mil para o Consórcio BRT Campinas, além do rompimento do contrato.
"Para finalização do lote 4, será feita uma nova licitação - cuja previsão é publicar também neste mês de março - para conclusão dos 11% restantes das obras", informou a Administração em nota oficial.
Na John Boyd
O Corredor Campo Grande começa no Terminal Mercado, passa próximo à Rodoviária, depois pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos ) e segue pela avenida John Boyd Dunlop a partir do Jardim Aurélia. Ele vai até o Terminal Itajaí, totalizando 17,9 quilômetros.
Neste caso, estão em andamento as obras dos dois últimos viadutos (sobre a avenida John Boyd Dunlop e a rodovia dos Bandeirantes) que estão em obras. A previsão é que a entrega ocorra ainda neste ano.
1 COMENTÁRIOS
A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.
Ainda não é assinante?
Clique aqui para fazer a assinatura e liberar os comentários no site.
VERA APARECIDA GREGÓRIO
12/03/2023