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27 de março de 2023
SAÚDE
SAÚDE
Rede abre edital de R$ 43,6 milhões para ONG atuar na UPA do Padre Anchieta
Rede abre edital de R$ 43,6 milhões para ONG atuar na UPA do Padre Anchieta
De acordo com a Rede Mário Gatti, que administra a unidade, a mudança deve aumentar a oferta de profissionais no sistema público de saúde.
De acordo com a Rede Mário Gatti, que administra a unidade, a mudança deve aumentar a oferta de profissionais no sistema público de saúde.
Por Redação | 03/03/2023 | Tempo de leitura: 3 min
Especial para a Sampi Campinas
Por Redação
Especial para a Sampi Campinas
03/03/2023 - Tempo de leitura: 3 min
Eduardo Lopes/Prefeitura de Campinas

A Rede Mário Gatti – que administra as unidades de pronto atendimento de Campinas – publicou um chamamento público para contratar uma ONG para atuar na UPA do Padre Anchieta. A medida foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira, 3, e o valor oferecido é de até R$ 43,6 milhões para a entidade que assumir a unidade.
De acordo com a Rede, o objetivo é aumentar a oferta de profissionais em todo o sistema público.
Como deve ser?
O chamamento busca propostas de Organizações Sociais, mais conhecidas como ONG’s, interessadas em fornecer os profissionais de saúde para a unidade. Com isso a prefeitura pode retirar os médicos, técnicos e assistentes da UPA e remanejar para outras unidades.
Acordo
As ONG’s interessadas, conforme o decreto, devem oferecer propostas dentro do teto estabelecido pela prefeitura, de R$ 43 milhões. O teto fixado é referente a dois anos de prestação de serviço.
O serviço
A entidade que assumir o serviço terá que oferecer os recursos humanos necessários para atender a população. A administração pede uma quantidade mínima de profissionais durante a validade do contrato, tendo que atuar com:
Período diurno
- 5 Clínicos
- 3 pediatras
- 6 enfermeiros
- 17 técnicos em enfermagem
- 1 assistente social
Período noturno
- 3 clínicos
- 2 pediatras
- 5 enfermeiros
- 16 técnicos de enfermagem
Já existe
O mesmo método foi adotado pela administração nas UPA’s São José e Campo Grande. Apesar de fornecer a mão de obra, a unidade deve seguir sob getão da Rede Mário Gatti.
“A perspectiva é que, assim como ocorreu nas duas unidades, haja melhora significativa no atendimento à população, porque corrigirá déficits em recursos humanos, como clínicos, pediatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistente social”, explica a Rede através de nota.
Ainda de acordo com a Rede, os profissionais que trabalham na unidade atualmente serão remanejados para outras quatro unidades.
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
Pronto-socorro adulto do Hospital Municipal Mário Gatti
Unidade Pediátrica Mário Gattinho
UPA Carlos Lourenço
O remanejamento deve atingir cerca de 100 servidores no total.
Vale a pena
O ganho citado pela nota da prefeitura é no aumento de profissionais, já que menos servidores terão que atuar no local e poderão atuar em outras unidades.
Já do ponto de vista financeiro, a Rede estima que em dois anos o gasto para manter o funcionalismo seria cerca de R$ 5 milhões maior que o teto estabelecido para a parceria.
“A UPA Anchieta Anchieta tem um quadro deficitário de profissionais. Para dotar a unidade dos recursos humanos necessários, com servidores, a Rede Mário Gatti teria um custo de R$ 2,027 milhões mensais, ou R$ 48,64 milhões em dois anos, levando em consideração valores para início de carreira. O valor estabelecido no edital de chamamento foi definido por uma pesquisa de mercado, com avaliação de cinco ofertas de preço. A média de preços foi de R$ 43,6 milhões. Assim, será selecionada a entidade que atender todas as exigências do edital e oferecer o maior desconto em relação ao valor teto de R$ 43,6 milhões para um contrato de dois anos”, disse a assessoria da Mário Gatti à reportagem.
UPA
A UPA Anchieta Metropolitana é a maior unidade de pronto atendimento da Rede, com 2,6 mil metros quadrados.
A administração informou que a unidade é responsável por cerca de 450 atendimentos diários de adultos e crianças. No ano passado, a UPA passou por reestruturação e a área de pediatria, que dividia o segundo andar do prédio com atendimento de adultos, ganhou um andar (o primeiro), exclusivo.
“Isso foi possível com o remanejamento de profissionais de saúde que atuavam na UPA Campo Grande e UPA São José para outras unidades de urgência e emergência”, informou a administração.
A Rede Mário Gatti – que administra as unidades de pronto atendimento de Campinas – publicou um chamamento público para contratar uma ONG para atuar na UPA do Padre Anchieta. A medida foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira, 3, e o valor oferecido é de até R$ 43,6 milhões para a entidade que assumir a unidade.
De acordo com a Rede, o objetivo é aumentar a oferta de profissionais em todo o sistema público.
Como deve ser?
O chamamento busca propostas de Organizações Sociais, mais conhecidas como ONG’s, interessadas em fornecer os profissionais de saúde para a unidade. Com isso a prefeitura pode retirar os médicos, técnicos e assistentes da UPA e remanejar para outras unidades.
Acordo
As ONG’s interessadas, conforme o decreto, devem oferecer propostas dentro do teto estabelecido pela prefeitura, de R$ 43 milhões. O teto fixado é referente a dois anos de prestação de serviço.
O serviço
A entidade que assumir o serviço terá que oferecer os recursos humanos necessários para atender a população. A administração pede uma quantidade mínima de profissionais durante a validade do contrato, tendo que atuar com:
Período diurno
- 5 Clínicos
- 3 pediatras
- 6 enfermeiros
- 17 técnicos em enfermagem
- 1 assistente social
Período noturno
- 3 clínicos
- 2 pediatras
- 5 enfermeiros
- 16 técnicos de enfermagem
Já existe
O mesmo método foi adotado pela administração nas UPA’s São José e Campo Grande. Apesar de fornecer a mão de obra, a unidade deve seguir sob getão da Rede Mário Gatti.
“A perspectiva é que, assim como ocorreu nas duas unidades, haja melhora significativa no atendimento à população, porque corrigirá déficits em recursos humanos, como clínicos, pediatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistente social”, explica a Rede através de nota.
Ainda de acordo com a Rede, os profissionais que trabalham na unidade atualmente serão remanejados para outras quatro unidades.
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
Pronto-socorro adulto do Hospital Municipal Mário Gatti
Unidade Pediátrica Mário Gattinho
UPA Carlos Lourenço
O remanejamento deve atingir cerca de 100 servidores no total.
Vale a pena
O ganho citado pela nota da prefeitura é no aumento de profissionais, já que menos servidores terão que atuar no local e poderão atuar em outras unidades.
Já do ponto de vista financeiro, a Rede estima que em dois anos o gasto para manter o funcionalismo seria cerca de R$ 5 milhões maior que o teto estabelecido para a parceria.
“A UPA Anchieta Anchieta tem um quadro deficitário de profissionais. Para dotar a unidade dos recursos humanos necessários, com servidores, a Rede Mário Gatti teria um custo de R$ 2,027 milhões mensais, ou R$ 48,64 milhões em dois anos, levando em consideração valores para início de carreira. O valor estabelecido no edital de chamamento foi definido por uma pesquisa de mercado, com avaliação de cinco ofertas de preço. A média de preços foi de R$ 43,6 milhões. Assim, será selecionada a entidade que atender todas as exigências do edital e oferecer o maior desconto em relação ao valor teto de R$ 43,6 milhões para um contrato de dois anos”, disse a assessoria da Mário Gatti à reportagem.
UPA
A UPA Anchieta Metropolitana é a maior unidade de pronto atendimento da Rede, com 2,6 mil metros quadrados.
A administração informou que a unidade é responsável por cerca de 450 atendimentos diários de adultos e crianças. No ano passado, a UPA passou por reestruturação e a área de pediatria, que dividia o segundo andar do prédio com atendimento de adultos, ganhou um andar (o primeiro), exclusivo.
“Isso foi possível com o remanejamento de profissionais de saúde que atuavam na UPA Campo Grande e UPA São José para outras unidades de urgência e emergência”, informou a administração.
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