Estratégia de 2025
A esta altura do primeiro ano do segundo governo da prefeita Suéllen Rosim (PSD), somando-se todos os fatos que estamos acompanhando em termos de planos e projetos de grande envergadura divulgados pelo Executivo, fica clara a estratégia de disparar todas os processos estruturantes até o final de 2025 para tentar implementá-los e, se possível, terminá-los, até 2028, último ano do governo. E o pacote é grande, como veremos a seguir.
Lista de ações em curso
- Organograma da administração (ainda em ajustes)
- Empréstimo ao DAE (aprovado na Câmara)
- Licitação do esgoto e drenagem (suspensa pelo TCE)
- Licitação da PPP Iluminação (suspensa pelo TCE)
- Licitação da PPP do lixo (projeto de lei na Câmara)
- Empréstimo do Renova SP (projeto de lei na Câmara)
- Estudo da água Universaliza (em andamento)
Planejamento e estratégia
O problema de tudo isso é a equação quantidade /tempo que, se não for bem planejada e executada, pode resultar em má qualidade. Como se vê no tópico acima, há problemas em metade das iniciativas, alguns fora do âmbito administrativo municipal (TCE), o que leva à conclusão de que faltam melhores planejamento e estratégia no encaminhamento dessas discussões com a cidade e a Câmara Municipal.
Ausência em audiência
A audiência pública realizada pelo vereador Eduardo Borgo (novo) na última quarta-feira (12), na Câmara Municipal de Bauru, para discutir os estudos já iniciados pela prefeitura visando, possivelmente, a futura concessão da captação, tratamento e distribuição da água, foi suspensa precocemente devido à ausência do secretário de Governo, Renato Purini, conforme já informamos aqui. Na ocasião, Borgo falou em solicitar à Procuradoria Jurídica do Legislativo medidas cabíveis pelo ocorrido. "Pelo meu entender, ele descumpre a Lei Orgânica e incorre em improbidade administrativa", afirmou.
Procuradoria opina
A coluna apurou nos bastidores que a Procuradoria Jurídica já se manifestou sobre a demanda de Borgo e opinou pela inexistência de crime de responsabilidade por parte do secretário de Governo, Renato Purini. Considerou adequada a justificativa pela ausência de Purini, que informou à Câmara, no mesmo dia, que estava, de fato, atrasado e que se dirigia ao Legislativo quando soube do encerramento da reunião. Também se desculpou com o Legislativo.