Descompasso
Dois secretários do governo municipal de Bauru têm sido motivo de discussões e análises internas no núcleo dirigente do Palácio das Cerejeiras. São eles Cilene Bordezan, da Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Animal; e o presidente do DAE, João Carlos Viegas da Silva. Cada qual por motivos diferentes, ambos não estariam em sintonia com a gestão e muito ausentes do cotidiano bauruense.
Reunião
A coluna recebeu uma informação, não oficial, de que Viegas teria uma reunião ainda hoje com Suéllen Rosim (PSD) para discutir sua situação. A prefeita retornou de Brasília, onde foi discutir o transporte aéreo em Bauru no Ministério de Portos e Aeroportos e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Sudene
Um antigo político da cidade, observando as fotos da distribuição de caixas d' água pela prefeitura municipal, exclamou: "A Sudene voltou!". Nos últimos dias, o DAE entregou caixas d’água a moradores de regiões altas atendidas pelo Rio Batalha que se cadastraram para receber o benefício, muito comum em outras épocas em algumas regiões mais áridas do País. Sudene significa Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, órgão que ainda existe.
Sob estresse
Por falar nisso, o DAE segue sob pressão total. Dois vídeos com críticas à autarquia ganharam as redes sociais nos últimos dias. Um deles postado pelo fisioterapeuta e instrutor de pilates Rodrigo Figueiredo. Às 5h da última quarta-feira, ele ‘rastreou’ uma grande quantidade de água que escorria pela calçada e chegou ao reservatório do Jardim América. Demonstrou indignação porque relatou ter feito a mesma filmagem há anos, mas a situação persiste justamente em um período em que a autarquia pede consumo consciente aos munícipes.
Sem impacto
A assessoria de imprensa do DAE informou que o caso foi um extravasamento no reservatório do Jardim América, causado por falha no sensor de nível danificado pela umidade das chuvas. O problema, segundo o departamento, foi controlado e não afetou o abastecimento na região.
Pressão
Já a vereadora Estela Almagro (PT) registrou vazamentos na obra de interligação dos poços do Jardim Imperial para abastecer o reservatório pulmão do Batalha. Para ela, a obra, foi feita às pressas e serviu apenas para ‘ludibriar’ a população e os vereadores da base governista, que votaram contra a instauração de uma Comissão Processante (CP) que buscava apurar as omissões do governo municipal diante da crise hídrica que castiga Bauru.
Faz parte
Em resposta, o DAE afirmou que, como em qualquer implantação de tubulação, há um período de teste de estanqueidade em que vazamentos pontuais são esperados. A autarquia reforçou que a ampliação da interligação entre o reservatório do Jardim Imperial e o reservatório pulmão da ETA está em plena operação desde sua conclusão, no último domingo (12). “A informação de que a adutora não suportou a pressão é improcedente”, informou em nota.