05 de dezembro de 2025
OPINIÃO

Adeus, minha amiga Regina Ramos...

Por Carlos A. Alves Neves |
| Tempo de leitura: 2 min

Anteontem perdi uma grande amiga, a Regina Ramos... Desde os tempos em que ela era aluna do Instituto Ernesto Monte, curso magistério, e foi fazer teatro amador com minha mãe professora Celina, Regina, muito desenvolta como sempre fora, fez da arte de representar uma atividade que a ocuparia pela vida toda. Cursou em Franca o curso de complementação em Educação Artística, enquanto eu e Vera Lúcia fazíamos Licenciatura Plena em Matemática, todos os finais de semana viajávamos e que delícia era a viagem com ela, muito alegre, animava a viagem que era cansativa, e a tornava agradável. Trabalhei com Regina Ramos em 'Terra Natal', de Oduvaldo Viana Filho, que retrava uma casa de fazenda, com todas as peculiaridades...

Nota: - EU fazia um menino negro, que para alcançara cor, usava rolha queimada, passando no corpo com cerveja preta. Sempre muito desenvolta e inteligente, participou do Movimento 'Expressão Poética' por muitos anos, e publicou com outros amigos 4 livros, sendo o mais recente Antologia Poética.

Era uma multiartista, sendo uma das referências da cena artística de Bauru.

Passados os anos, viemos a reencontrá-la no Santuário Nossa Senhora de Fátima, onde era ministra e fazia Teatro de Fantoches com histórias católicas, direção do jogral, e mais a atenção que nos dava assim que chegávamos, eu e Vera Lúcia.

Vinha ela com atendimento todo especial, e desejando as boas-vindas por aquele momento. Notamos sua falta por várias semanas consecutivas, e nos informando com uma ou outra pessoa que fazia parte do rol de suas amizades, a resposta era a mesma, não temos notícia da Regina, ela não se manifesta.

Aguardando uma resposta positiva, em 9 de setembro meu irmão Paulo Neves me comunicou o falecimento de nossa amiga Regina Ramos. Nossos pêsames à família e que Deus a receba em sua plenitude e com certeza já estará se encaixando com as demais "Anjas do Semhor" para conhecer o que caberá a ela no esplendor da Casa Divina.