É lamentável ver como parte da "inteligência" lulista ainda vive de atacar espantalhos para desviar do óbvio: a polarização entre Lula e Bolsonaro é o que está matando o Brasil. Diferentemente do que Rafael Moia (JC de ontem - pág. 2) afirma, o problema da política brasileira não é a "direita sem Bolsonaro", mas sim a falsa dicotomia entre dois projetos de poder autoritários e ultrapassados. Lula e Bolsonaro são duas faces da mesma moeda: populistas, personalistas e sem compromisso com reformas estruturais que mudem de fato a realidade do povo brasileiro.
Enquanto Trump taxa produtos brasileiros como forma de enviar um recado geopolítico aos BRICS, Lula e Haddad preferem taxar o próprio povo: aumento de impostos, fim da desoneração dos combustíveis e uma reforma tributária que penaliza o consumo e protege castas privilegiadas. É um governo que posa de "paz e amor", mas esmaga o cidadão comum com a máquina arrecadatória do Estado.
E quanto às emendas parlamentares? Vamos aos fatos: assim como Bolsonaro, o governo Lula também se vendeu ao Centrão. Se Bolsonaro pagou cerca de R$ 20 bilhões em emendas em 2022, a LDO de 2025 prevê R$ 50 bilhões em emendas liberadas por Lula. A diferença? Mesmo com o cofre escancarado, Lula não consegue aprovar seu pacote de maldades, como o PL da Censura, o aumento do IOF em compras internacionais e outros absurdos já barrados pelo Congresso! É um governo fraco, refém da chantagem parlamentar e do fisiologismo mais rasteiro.
Mas há uma esperança. Hoje, dentro da direita brasileira, há um movimento que, embora ainda pareça pequeno aos olhos da esquerda, já mostrou sua força concreta. Elegeu 14 vereadores e uma vice-prefeita, mesmo sem ser um partido formal, mas agora em tempo recorde, organizou-se nacionalmente e coletou mais de 800 mil assinaturas, tendo validada no TSE número necessário para fundar o que pode ser o único e verdadeiro partido de Direita do Brasil, #missão.
Esse movimento lançou uma revista cultural impressa, com autores sérios que pensam o Brasil com profundidade. Criou uma Academia de Formação Política e, com base no Livro Amarelo, está construindo um projeto real de país, diferente da esquerda corrupta e patrimonialista, e muito distante do bolsonarismo que vive de gritos, memes e culto à personalidade de um "falso messias".
O eleitor brasileiro não é burro, nem precisa ser tutelado por intelectuais fracassados ou guiado por "messias" autoritários. Está cansado do patrimonialismo, seja vestido de vermelho ou verde-amarela.
Embora existam os "bobsons" de "QI 83", o cidadão não é gado ou massa de manobra. O brasileiro não quer viver eternamente na guerra cultural da esquerda, nem na bolha conspiratória da bolsonarismo.
O que o cidadão realmente quer é liberdade, dignidade. Quer um país onde possa falar ao telefone na rua, onde políticos não se esconda atrás de frases prontas. Um país onde a política não seja teatro ou seita, mas ferramenta de transformação real.
E é por isso que o Brasil precisa de um novo caminho: sem Lula, sem Bolsonaro e sem tutela ideológica de lunáticos disfarçados de pensadores.
Estamos construindo esse caminho.
E o MBL é inevitável!
Ps.: Rafael, se quiser podemos debater o governo do seu presidente.