Quando eu era criança, sabíamos de cor os hinos, os símbolos, as armas nacionais. Era obrigação aprender.
Entrávamos em forma no pátio da escola, cantávamos com respeito, com orgulho; na época do sete de setembro, uma fitinha verde e amarela iluminava nosso peito.
Aquilo nos unia. Aquilo nos ensinava a amar o Brasil. Hoje, isso se perdeu. Não se canta mais, não se aprende mais, não se valoriza mais. Muitos mal sabem quem descobriu o país, quanto mais seu hino ou sua história.
É triste ver um povo esquecendo suas raízes. Um país sem memória é um país sem rumo. Na Roma antiga, o poeta satírico, Juvenal imortalizou a frase "pão e circo".
Nada mais atual.
Hoje somos um bando de vacas de presépio.