23 de dezembro de 2025
CULTURA

Teatro Municipal de Bauru reabre e lota

da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Guilherme Matos/JC
Público lotou teatro

O Teatro Municipal "Celina Lourdes Alves Neves" foi reinaugurado na noite desta quarta-feira (7) com a presença de secretários, vereadores, a prefeita Suéllen Rosim (PSD) e centenas de bauruenses que lotaram os 458 lugares. Para celebrar a entrega, o teatro recebeu apresentações da Banda e Orquestra Sinfônica Municipal, coroadas com uma surpresa: um "mini show" de Paulo Campos, o secretário de Cultura.

O local estava fechado desde 2023 e recebeu um investimento de R$ 5 milhões. Totalmente renovado, o teatro agora conta com climatização moderna, espaço confortável e acessível, além de um novo sistema de som e iluminação. Técnicos da prefeitura passaram por cursos em São Paulo e no Rio de Janeiro para operar o novo maquinário.

O secretário já testou e aprovou a acústica do teatro em sua apresentação. "A acústica está 100%. O som, a iluminação, tudo foi testado e está muito bom", disse. A reforma incluiu ainda novas poltronas, carpete antichamas e cortina motorizada.

O próximo passo é reaproximar as crianças do teatro. "Temos um projeto que vai trazer as crianças pela primeira vez ao teatro. Queremos que elas conheçam esse mundo lúdico e entendam como funciona uma caixa cênica", explicou Paulo. As visitas escolares, comuns no passado, voltarão com força.

A prefeita Suéllen Rosim também celebrou a reinauguração e falou sobre o impacto da reabertura. "A cultura vem para trazer leveza e nos proporciona momentos de entretenimento. Mas precisamos pensar também na questão econômica para o município. Muita gente vem da região para Bauru e agora poderá aproveitar o Centro Cultural, a biblioteca e prestigiar nossa orquestra", afirma.

O processo de revitalização, porém, não foi simples. Segundo a prefeita, os desafios foram técnicos, financeiros e, sobretudo, burocráticos. A obra, iniciada após a pandemia, enfrentou uma série de imprevistos que atrasaram sua conclusão. Um dos principais entraves foi a substituição do sistema de ar-condicionado. "Era um aparelho muito antigo, com décadas de uso, e já comprometia a realização de eventos. Não se trata de um ar-condicionado comum. É um sistema específico para teatro, que exige cuidados com a acústica", contou.

"Você começa removendo o antigo e descobre outros problemas. Isso exige adaptações e novos ajustes no projeto. E nesse processo, a burocracia é inevitável. A contratação, a licitação, a execução. Tudo leva tempo. Mas, fizemos questão de seguir e estamos felizes", destacou.