Ao terminar a leitura do textão do tenente, diretor da Aspomil, página 2/editorial do JC de 18/12, não me segurei nas calças. O militar pega leve demais com Bolsonaro, dando a entender ele não ter participado da tentativa de golpe, culminando na prisão até de generais.
Passa o pano para este, investe pesado contra o venezuelano Maduro, sem enxergar que o proposto por Bolsonaro & Cia é até pior e, na sequência, enxerga algo de positivo na destruição da Argentina, não enxergando um Milei predador, mas apunhalando o peronismo, sempre lutando por benesses sociais. Visão caolha, distorcida e desleal
Tenta engolir, mesmo que em seco, Lula e o resultado da eleição uruguaia. Na verdade, o vejo escondendo o jogo, ocultando seu lado pérfido, prontinho da silva pra criticar Lula, mas contido, pois não tem como, diante de tamanha resistência e abnegação em transformar este país.
Pelo visto, espera ver Trump resolvendo os "problemas espalhados nos países aliados". Aliados por quem e este resolver não se intrometer e intervir?
Torço pelo contrário do prescrito pelo dito tenente, pois a América Latina esteve infinitamente pior quando comandada por forças direitistas e militares. Não existe como negar, pois as evidências são gritantes: só com governos de esquerda ou atuando fora do neoliberalismo o novo ocorrerá de forma límpida, transparente e altaneira para os povos latinos.
Do contrário, o caos se aprofundará.