15 de dezembro de 2024
NO CENTRO DE BAURU

“Quinta do Bem”: grupo de bauruenses celebra Natal com assistidos


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Divulgação
Voluntárias

O grupo de voluntários "Quinta do Bem" se reuniu ontem (12) para distribuir suas sacolinhas especiais de Natal na praça Machado de Mello, no Centro de Bauru. Foram 100 sacolas distribuídas com panetone, refrigerante, paçoca, sanduíche e outros itens. Os beneficiados são moradores em situação de rua, idosos, carregadores de mercadoria e outras pessoas que estejam precisando.

O grupo se reúne toda quinta-feira, às 18h, para distribuir alimentos na praça. Eles contam que atendem cerca de 100 pessoas semanalmente doando sanduíches, bolos, refrigerantes e frutas. Já são 12 anos em que o "Quinta do Bem" realiza a ação solidária. Maria do Carmo Zaffalon Leme Cardoso, 72 anos, uma das 10 voluntárias, afirma que a organização conta somente com os próprios membros para distribuir as benfeitorias.

Ela também diz que vem crescendo o número de assistidos. A celebração de Natal de 2024, inclusive, mostrou isso. Até agora, foram 115 pessoas presentes, o que deixou o grupo com um déficit de sacolas de Natal. No entanto, mesmo assim, eles puderam atender todos com os sanduíches.

Por conta do aumento de assistidos, o grupo precisa de ajuda com doações e voluntários. Para mais informações sobre como apoiar o grupo, os interessados podem entrar em contato com Rosana de Fátima Trindade pelo telefone: (14) 99851-7009.

O grupo possui organização horizontal e todos os membros participam das decisões e atividades. Rosana, porém, é a "linha de frente" das distribuições. Ela conta que as ações são essenciais para ela. "Não consigo ficar sem atender. Me sinto bem e vejo todos beneficiados se sentindo da mesma forma".

Outra atividade muito importante que o grupo realiza, segundo ela, é a escuta dos moradores em situação de rua. Muitos deles contam histórias impressionantes, mas que acabam na rua por diferentes problemas.

Na maioria das vezes, essa população enfrenta vício em álcool e drogas e se afasta ou é afastada da família pelo problema. Ao escutar essas pessoas, elas se sentem valorizadas e veem Rosana como uma "avó", como ela mesmo explica.