27 de dezembro de 2024
OPINIÃO

40 anos depois

Por Prof. Gilberto Sidney Vieira |
| Tempo de leitura: 1 min

Melbourne, Austrália. Em 6/4/1966, às 11h20, 200 crianças (=curso primário), supervisionadas por professores, faziam atividades esportivas ao ar livre na escola pública "Westall High School". Surgiu "ex-abrupto" por cima do telhado da escola um ufo na cor prateada. Semelhante a um pires virado de cabeça para baixo.

Duas vezes o tamanho de um carro pequeno. Fazendo manobras feéricas em zigue-zague. Desaparecendo em 20 minutos. Rumando célere para noroeste.

Em 9/4/1966, 4 militares do exército australiano foram designados "ad hoc" para investigar sigilosamente o evento "sui generis". Mas decidiram "ad nutum" tudo em 5 minutos: foi apenas um balão meteorológico.

Simples assim.

Eles assumiram o protagonismo do acobertamento. Mas no mesmo dia, Bryan Boyle, um proeminente ufólogo australiano, esteve "in loco". Foi pragmático. Seguindo na esteira de uma investigação ufológica séria e meticulosa. Entrevistou cada testemunha separadamente.

Entrando assim em rota de colisão com a esdrúxula argumentação dos 4 militares.

Ele falou "ex-cathedra": 1) o objeto fez manobras inexequíveis em ângulo reto; 2) o objeto voou rápido para muito longe da escola; 3) segundo consulta de Boyle não houve lançamento de balão meteorológico em 6/4/1966 em Melbourne.

Segundo autoridades locais, em 6/4/2006, 40 anos depois, todas testemunhas supérstites reuniram-se no Tênis Clube local.

Todas ratificaram, "ipsis verbis", que foi um ufo que viram, não um balão meteorológico.