04 de dezembro de 2024
COMÉRCIO

Vendas de Natal devem crescer 9% na RMVale, diz Sincovat

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 3 min
Divulgação / Sincovat
Comércio deve estar em alta neste Natal

As vendas do comércio varejista na RMVale devem crescer 9% em dezembro, mês do Natal, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região).

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Segundo a entidade, as expectativas refletem o "ótimo desempenho do setor neste ano". O faturamento real cresceu 10% no acumulado dos últimos 12 meses até agosto.

Se as estimativas se confirmarem, o faturamento atingirá a marca de R$ 6,9 bilhões, a maior cifra da série histórica iniciada em 2008.

"Vale destacar que esse crescimento se dará sobre uma base forte de comparação, já que em dezembro de 2023, as vendas do varejo na região exibiram alta de 5,8% em relação a 2022", informou o Sincovat.

As projeções são elaboradas com base nos dados da PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista), a qual utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista. A pesquisa é elaborada mensalmente pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) através de um convênio de cooperação técnica com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

O Natal é a data comemorativa mais importante do ano, muito por conta da injeção dos recursos do 13º salário. Os segmentos de supermercados e de lojas de vestuário, tecidos e calçados são os mais impactados pela data, mas todos acabam se beneficiando de alguma forma. "A atividade de autopeças e acessórios, por exemplo, com a revisão dos veículos para as viagens de férias, materiais de construção com pequenas reformas e pinturas para deixar a casa pronta para o fim de ano etc", disse o sindicato.

Para se ter ideia da importância da data, o faturamento das lojas de vestuário, tecidos e calçados em dezembro de 2023 foi praticamente o dobro do apurado em novembro.

“Nossa expectativa está baseada, principalmente, na queda da taxa de desemprego e pela geração de empregos com carteira assinada, o que eleva a quantidade de pessoas em condições de consumir e, consequentemente, resulta em uma maior injeção do 13º salário, por exemplo”, disse o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.

Preço dos presentes.

Recentemente, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) referentes ao mês de outubro. Com base nas informações da pesquisa referentes à Região Metropolitana de São Paulo, mas que podem ser replicados para a região do Vale do Paraíba, o Sincovat fez um levantamento para saber quais dos itens preferidos na hora de presentear ficaram mais baratos ou mais caros em relação ao ano passado.

A boa notícia é que os itens preferidos na hora de presentear como roupas e calçados ficaram mais baratos em relação ao ano passado ou os preços subiram abaixo da inflação geral. É o caso do vestido (-3,99%), da calça comprida feminina (-3,43%), calça comprida infantil (-2,85%), bermuda infantil (-1,51%) e bermuda masculina (-0,19%).

O preço da camisa/camiseta masculina subiu 2,05% no acumulado dos últimos 12 meses, e o da blusa feminina e da lingerie ficaram 3,39% e 4,32% mais caros. Em relação aos calçados, o preço do tênis subiu 2,57% e os sapatos masculino e feminino avançaram 0,62% e 4,25% no período.

Já os brinquedos sofreram deflação com queda de 6,25% e a bicicleta ficou 4,87% mais barata. Sobre os itens de maior valor agregado, o preço do televisor subiu 8,53% e da joia, 11,28%, enquanto o computador pessoal variou 2,18%, abaixo da inflação geral.

Horário do comércio.

Desde primeiro de dezembro, os lojistas das 16 cidades que compõem a base territorial do Sincovat já estão autorizados a estender o horário de funcionamento das 7h às 23h. Nos dias 24 e 31, os estabelecimentos poderão abrir das 7h às 18h. Nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro de 2025 fica proibida a abertura do comércio, exceto para as cidades turísticas.